Conheça quais as 4 causas da tricotilomania

A tricotilomania é um transtorno que faz com que a pessoa tenha uma vontade súbita de arrancar os cabelos. Geralmente ele é associado a outros distúrbios mentais e fatores externos, as quais podemos destacar abaixo, muito embora não haja uma :

Depressão, transtornos de ansiedade, abuso de álcool

Como ela causa vergonha e nervosismo à pessoa e temem ser descobertas pelos outros, acabam não frequentando piscinas ou praias, evitam ir ao cabeleireiro, não praticam esportes em companhia e temem contato social e por isso podem surgir outros distúrbios que são associados com a causa da tricotilomania, especialmente a depressão.

Genética e fatores sociais

Além das causas psicológicas, os fatores genéticos e sociais acabam se tornando um fator que também contribui para a causa da tricotilomania. Se houver um histórico familiar de desequilíbrio químico no cérebro, isso se torna um fator que provoca o desenvolvimento da tricotilomania na pessoa. Por ser associado a outras patologias mentais, o ato de arrancar cabelos se torna um modo de minimizar a tensão, como se fosse uma distração para os problemas externos.

Nesse sentido, a tricotilomania serve para regular as emoções, o que faz com que as pessoas não se deem conta. O brincar com os fios de cabelo e de tocá-los com os lábios remetem a uma sensação de conforto, quando a pessoa ainda era bebê e tocava os cabelos da mãe ao ser amamentada ou quando era aninhada no colo.

Como comportamento aprendido

A tensão que leva a pessoa a mexer com os cabelos causada pelos medos, inibições sociais e dificuldades de expressão acabam incluindo também a força do hábito: o arrancar de cabelos se torna hábito diário, no qual a pessoa acaba executando o ato sem perceber. Repetindo a ação várias vezes, a tricotilomania acaba sendo adquirida sem mesmo a pessoa saber.

Fatores biológicos

Atualmente, médicos acreditam que a principal causa da tricotilomania se dá por escassez de diversos neurotransmissores, em especial a substância mensageira serotonina, que está vinculada a outros distúrbios comportamentais, como o controle reduzido de impulsos e de movimentos repetitivos. Em vários casos, pacientes foram induzidos a usar inibidores seletivos de receptação de serotonina, conhecidos como SSRI. Esse antidepressivo aumenta a concentração do transmissor nos pontos de contato entre os neurônios, combatendo assim uma possível falta de serotonina.

Esses medicamentos se apresentaram efetivos para o tratamento de transtornos obsessivo-compulsivos, contudo para a tricotilomania, os resultados encontrados até agora são contraditórios, pois em alguns pacientes houve a melhora dos sintomas, mas em outros não. Além disso, o efeito do medicamento retrocedia para um tratamento de maior duração e, após a sua suspensão aconteciam recaídas. Portanto, o uso dos antidepressivos parece ser indicado apenas quando acontecer um caso paralelo de depressão severa.

Portanto, podemos concluir que, embora não tenha comprovações científicas claras sobre as causas da tricotilomania, o transtorno se manifesta por um desses três modos:

-Começa na infância e decorrem de forma pouco intensa, geralmente desaparecendo sem tratamento;

-O hábito de arrancar cabelos é quase automático e é perceptível após o primeiro mês de tratamento;

-Os cabelos são arrancados de forma consciente e a mente está focada para esse ato;

Esperamos que gostem do post, até breve!

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