Alopecia androgenética: conheça tudo sobre a calvície mais frequente

Sabe-se que existem diferentes formas de calvície tratamentos, uma vez que a medicina está sempre em busca de oferecer o melhor tratamento aos seus pacientes.

Mas aqui será falado apenas sobre a alopecia androgenética, normalmente a causa mais comum e muito mais frequente entre os homens.

Alopecia androgenética

Esse tipo de calvície começa a se manifestar entre a puberdade e a vida adulta, tendo diferentes graus. A alopecia androgenética ocorre por causa de uma associação de fatores genéticos com o hormônio testosterona.

Esse tipo de calvície é o que a maior parte das pessoas chamam de padrão masculino de calvície ou queda de cabelo difuso, ocorrendo apenas na cabeça. Mas o fato de ser muito comum nos homens não quer dizer que as mulheres também não sejam afetadas.

Ocorrência nos homens

Nesse caso, a perda de cabelo ocorre de forma gradual, começando nas têmporas – formando, geralmente, um H como a linha do cabelo) – e recua na “coroa do crânio”, podendo ocorrer a calvície completa.

Ocorrência nas mulheres

Quando ocorre nas mulheres é um pouco diferente. O cabelo se torna mais fino ao redor do couro cabeludo, mas é muito difícil ocorrer a calvície completa.

Como identificar a alopecia androgenética

Se perceber que está havendo queda de cabelo ou que o cabelo está mais ralo, mais fino, a melhor opção é procurar um médico dermatologista para que ele possa fazer o diagnóstico correto, além de indicar o melhor tratamento para o seu caso.

Por isso, prestar atenção em alguns fatores é muito importante, como histórico familiar, perda lenta e gradual dos cabelos, mulheres com síndrome do ovário policístico, entre outros problemas.

As mulheres com síndrome do ovário policístico, por exemplo, têm maior predisposição a desenvolver esse tipo de calvície. É importante ressaltar que a queda dos cabelos pode ser um sinal importante para descobrir existência da síndrome.

Além disso, deficiência nutricionais, desequilíbrios hormonais, infecções, anemia e hipertireoidismo podem causar queda de cabelo, porém não é alopecia androgenética.

O médico dermatologista vai determinar se essa queda de cabelo é natural ou se possui algum tipo de influência genética. Para isso,  irá realizar o exame visual e por meio de exames de sangue, encaminhando o paciente para o melhor tratamento.

Causas frequentes

Esse tipo de calvície pode ser causado por causa de uma alteração genética herdada de uma substância DHT, que tem ocorrência natural. De acordo com estudos feitos de fios de couro cabeludo calvos e não calvos, foi mostrado que os níveis de 5-alfa-redutase e DHT no couro cabeludo dão consideravelmente altos.

A 5-alfa-redutase é muito importante na formação de DHT, por isso os níveis elevados de DHT têm associação com a calvície masculina. Tudo vai depender da quantidade de genes herdados dos familiares do lado paterno ou materno e, claro, de ambas as partes. Se for o último caso, a alopecia androgenética pode aparecer muito mais cedo do que se imagina.

Tipos de tratamentos

É importante deixar claro que existem tratamentos que podem ajudar a amenizar, atrasar ou interromper a calvície por um período, porém, a alopecia androgenética, por ser determinada pelo perfil genético da pessoa, faz com que a tendência à calvície permaneça pela vida toda.

E mais, é preciso saber que se o tratamento for interrompido, a determinação genética volta a se manifestar, ocorrendo novamente queda de cabelo. Desta forma, é preciso ter atenção quanto ao tratamento.

Tratamentos sistêmicos

Esse tipo de tratamento é o que atua dentro do organismo por meio de medicamentos prescritos pelo médico. Dentre esses medicamentos é possível encontrar a finasterida, que inibe a atuação de duas das três formas de enzima que fabrica o DHT, e a dutasterida, ainda mais forte que a finasterida, atuando de uma forma muito parecida, porém inibindo as três formas da enzima que produzem o DHT.

Tratamentos tópicos

Existem diferentes tratamentos tópicos bem menos agressivos que os tratamentos sistêmicos: minoxidil e cetoconazol.

O minoxidil costuma ser utilizado em conjunto com a finesterida e é um dos produtos mais receitados para tratar quem tem queda de cabelos. Já o cetoconazol é um medicamento mais novo e ainda não se sabe como pode ser utilizado. Acredita-se que o seu uso tópico poderia inibir a ação específica do DHT nos folículos capilares, sem afetar nenhuma atuação do hormônio no corpo.

Tratamentos cirúrgicos

Há o transplante capilar, a redução do couro cabeludo e as próteses capilares. São tratamentos que devem ser muito bem pensados antes de serem feitos, além disso, deve-se pensar no pós-operatório.

Esperamos que o post tenha esclarecido a todos sobre o assunto. Informação de qualidade é sempre importante, pois traz aos leitores um respaldo as suas possíveis dúvidas. Lembramos que qualquer tratamento deve ser feito com o acompanhamento de profissionais qualificados, para maior êxito dos resultados.

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