Arrancar cabelos pode combater calvície?

A calvície é uma doença que afeta muitas pessoas, principalmente os homens. Muitas pessoas procuram tratamentos ou alternativas para ajudar no combate à calvície. Existem diversos tratamentos para cada tipo de calvície e, de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos,  arrancar os cabelos de uma maneira específica pode fazer com que fios novos cresçam no lugar. Antes de tudo, precisamos saber: o que é a calvície?

Calvície

Alopecia, conhecida como calvície, é a perda parcial ou total dos fios de cabelo que pode ocorrer com as mulheres e principalmente com os homens.  Afeta o couro cabeludo e outras partes do corpo que têm pelos.

Nós perdemos cerca de 50 a 100 fios diariamente e são substituídos por outros fios nos mesmos folículos. Existem medicamentos que têm a queda de cabelo como efeito colateral, assim como os que são utilizados no combate ao câncer.

Com o avanço da idade, o crescimento dos cabelos fica cada vez mais lento, podendo até mesmo parar e resultar em calvície. Os primeiros sintomas são a substituição de fios por mais finos e menores até que o crescimento é interrompido. Com o avanço do problema, pode ocorrer a rarefação dos fios e o aumento da região frontal (as famosas “entradas”).

As causas mais comuns para ocorrer a calvície são o uso de produtos químicos inadequados, estresse, a falta de ferro, proteínas, zinco e biotina, doenças como hipotireoidismo, lúpus ente matoso sistêmico, hipertireoidismo, líquen plano ou sífilis secundária, o uso de medicamentos que possuem queda de cabelos como efeitos colaterais, câncer de pele, micose no couro cabeludo e reação hormonal após o parto.

Tipos de calvície

Existem diversos tipos de calvície e as suas causas são distintas umas das outras. Os principais são:

Alopecia areata: é o tipo mais complicado, pois não se sabe qual é a sua causa. A areata pode surgir devido a fatores autoimunes ou sistema emocional abalado. Esse tipo é caracterizado por áreas limitadas no meio do couro cabeludo e pode afetar outras partes do corpo que têm pêlos, afetando diversas áreas ao mesmo tempo. Tanto homens quanto mulheres podem ser afetados por esse tipo de calvície, independente da faixa etária;

Alopecia androgenética: esse tipo de calvície afeta principalmente os homens, as mulheres são raramente afetadas. A calvície androgenética ocorre devido a predisposição genética. O surgimento dela é causado pelo hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), derivado de testosterona. As pessoas que são predispostas geneticamente têm o receptor hormonal alterado e isso resulta em afinamento e a queda excessiva dos cabelos;

Alopecia seborreica: mais conhecido por dermatite seborreica, esse tipo é caracterizado como uma inflamação crônica que se manifesta em áreas que possuem glândulas sebáceas (rosto, couro cabeludo, costas e região peitoral). Quando afeta o couro cabeludo produz-se a caspa, que pode ser tratada com medicamentos recomendados por um médico ou dermatologista;

Alopecia difusa: é quando ocorrem alterações no eflúvio telógeno, resultando na queda intensa dos fios capilares. Existem diversas causas que podem resultar em alopecia difusa: estresse, doenças sistêmicas, medicamentos, febres, entre outras;

Alopecia por tração: a causa desse tipo de alopecia é por penteados repuxados, uso de extensões diárias ou traumatismos na cabeça. O tratamento desse tipo é feito com medicamentos via oral e tópicos e também pode ser utilizado implante capilar caso esteja num nível muito avançado ou que não adquiriu bons resultados.

Arrancar os cabelos pode ajudar a combater a calvície?

De acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos, os pesquisadores chegaram a conclusão que ao arrancar os fios de uma maneira específica pode fazer com que novos fios cresçam no mesmo lugar do fio retirado.

Nesse estudo foram realizadas diversas experiências em que retiraram cabelos de áreas com densidade distintas e induziram o organismo a reconhecer as lesões com gravidades distintas e a responder de uma maneira sobre o tamanho do cabelo que iria crescer novamente. Eles provocaram o crescimento de 1.300 fios arrancando 200.

Em uma das experiências foram retirados 200 fios de uma área circular da pele de camundongos. Quando a remoção foi realizada com baixa densidade de uma área de seis milímetros não ocorreu nenhuma alteração ou regeneração. Em outra experiência foi retirado 200 fios de um círculo de cinco milímetros e regenerou 1.300 fios. Quando foi feita a remoção com alta densidade, de 200 fios de uma área de quatro milímetros, nasceram 780.

Arrancar todos os fios fez com que todos voltassem a crescer sem o surgimento de fios extras. Os pesquisadores mostram que o nível de inflamação foi ajustado em consequência amplitude dos danos e por meio de vários sinais químicos e respostas imunes, isso ajudou a controlar a quantidade dos fios que se regenerariam.

Não se sabe se esse método poderá ajudar a curar a calvície. “É uma pergunta que vale um milhão de dólares. Eu não tenho certeza. Da maneira que está, é preciso que você tenha um pouco de cabelo para arrancar. Diversos experimentos produziram cabelo, mas eles eram muito finos” disse Chris Mason, professor de medicina regenerativa do University College London. “Seria possível direcionar a pesquisa a uma injeção ou um creme? Sim”.
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