Alopecia areata: o que é e como evitar

Alopecia é a diminuição parcial ou total de cabelos e até mesmo de pelos em um local determinado da pele. A alopecia possui diversas causas, podendo ter uma evolução progressiva, controlada com tratamento médico ou resolução espontânea. Quando a alopecia afeta todos os pelos do corpo é chamada de alopecia universal. A alopecia aerata é um dos tipos que iremos falar nesse artigo.

Alopecia areata

 

A alopecia areata está relacionada aos fatores autoimunes e o seu agravamento é influenciado pelo emocional. Esse tipo de alopecia é identificado pela perda parcial, rápida ou total de pelos em um ou mais locais do couro cabeludo ou ainda em locais como a barba, púbis, sobrancelhas, entre outros.

O renascimento dos pelos pode acontecer espontaneamente em alguns meses, mas em alguns casos a alopecia areata pode progredir, podendo atingir todo couro cabeludo ou todo corpo. A alopecia geralmente é mais comum em homens do que em mulheres, e chega a afetar cerca de 50 a 80% dos homens. A alopecia areata possui uma evolução progressiva com a idade, na quinta década de vida pode afetar 40% dos indivíduos e 80% por volta da oitava década.

Sintomas da alopecia areata

O único sintoma da alopecia areata é a queda dos fios de cabelos, porém pode acontecer em outras áreas do corpo que possuem pelos. A alopecia areata (alopecia aratano ou alopecia totalis) no corpo todo é um caso muito raro. A queda dos cabelos ocorre de uma maneira repentina, as áreas de perda costumam ser múltiplas, únicas ou arredondadas, sem outras variações.

A pele em que ocorre a alopecia areata, geralmente fica brilhante e lisa, além dos pelos saírem naturalmente quando puxados. A forma mais comum encontrada é conhecida como “pelada” que é quando possui uma placa única com forma arredondada e que, normalmente, ocorre no couro cabeludo e na barba.

A região também pode manifestar uma coloração rósea. Isto porque a alopecia areata não mata os folículos pilosos, porém os mantêm apenas inativos, e quando ocorre há uma nova produção de pelos. Em casos que o cabelo reaparece, ele pode surgir branco e com o tempo vai retornando a sua coloração natural, mas também pode apesentar pequenas mudanças no relevo da superfície das unhas, conhecidos como depitting.

Além da alopecia areata ser assintomática, há pacientes que se queixam de queimação ou prurido na região antes da queda dos cabelos; a doença é frequente e mais observada nas regiões dos braços, sobrancelhas, peras e barba.

A alopecia areata ainda não possui uma cura. O seu tratamento varia de acordo com a gravidade da queda capilar, e, normalmente, é realizado com pomadas e injeções que são aplicados no couro cabeludo. Os casos mais graves são tratados com imunossupressores e corticoides. Para o tratamento da alopecia areata, o dermatologista pode indicar:

Antralina: creme ou pomada que é aplicada na região afetada, podendo causar alterações na cor da pele. A quantidade e o tempo de uso apresenta variação conforme a prescrição médica;

Minoxidil tópico: indicada para a queda de cabelo, não é tão eficaz em outras regiões afetadas;

Injeções de cortisona: aplicadas uma vez por mês na área que ocorre a queda capilar. Junto a esse tratamento é possível utilizar cremes ou loções que são aplicados na região atingida.

O paciente que possui alopecia areata também pode utilizar chapéus ou perucas caso sinta-se desconfortável com a alopecia areata. Não há grupo de risco estipulado. Porém, estudos apontam que 60% dos casos acontecem com pessoas com menos de 20 anos de idade, independentemente do sexo.

Como evitar alopecia areata

A alopecia areata não é transmissível, por mais que ainda não se saiba quais são os motivos que levam a sua ocorrência, é recomendado evitar o estresse do dia a dia. O estresse pode levar a diversas consequências, sendo uma delas a alopecia areata, por causa da ação de hormônios sobre o folículo piloso que ficará inativo na pessoa que tem alopecia areata, e é um dos tecidos mais sensíveis aos hormônios, havendo um grau elevado de sensibilidade aos hormônios do estresse que agem como moduladores do crescimento do pelo através da estimulação de receptores nos folículos pilosos, assim, ele atua como fonte de todos os mediadores do estresse.

Estudos apontam o estresse como possível causa da alopecia areata e um fator agravante da alopecia areata por conta da presença aumentada de receptores para o hormônio que libera a corticotropina na pele atingida. O cérebro gera este hormônio como resposta ao estresse de qualquer tipo, inclusive psicológico, que desencadeia reações no organismo em consequência da tensão.

Além de evitar o estresse, é preciso adotar uma boa alimentação. Os cabelos são formados pela proteína chamada queratina, necessária para fortalecer os fios e estimular o seu crescimento. Desta maneira, em uma dieta balanceada é preciso ingerir proteínas como carnes, peixes, soja e laticínios.

É preciso praticar exercícios físicos, pois eles estimulam a circulação sanguínea do couro cabeludo. Além de tudo isso, é uma excelente contribuição para quem quer ter cabelos mais saudáveis, pois é capaz de combater o estresse. O cigarro também é apontado como causador da queda capilar.

É importante também descansar adequadamente para ter cabelos saudáveis. As pessoas que dormem bem têm a tendência de ter menor quedas capilares. A fadiga e o cansaço são um dos fatores que podem produzir a queda dos cabelos. Se você apresentar quadros de ansiedade, é preciso combatê-la, pois ela age como o estresse e aumenta a queda capilar.

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