A calvície ou alopecia é uma doença caracterizada pela restrição parcial ou total de fios capilares, ou mesmo ausência de pelos em determinada área da pele, ela se manifesta em vários tipos e por diferentes motivos.
Quem sofre de calvície (principalmente os homens) constantemente têm de lidar com o constrangimento e buscar soluções rápidas para essa situação.
Felizmente, muitos têm sido os avanços, em relação ao implante capilar contra calvície, com técnicas cada vez mais inovadoras que tem surgido no mercado, garantindo resultados satisfatórios aos pacientes e principalmente devolvendo, junto com a volta dos cabelos, mais segurança e amor próprio.
É importante estar atento na hora de escolher a melhor opção em cirurgia capilar, principalmente nos detalhes de cada técnica, para ter o melhor resultado de implante. Separamos algumas das técnicas em transplantes capilares mais conhecidas, para ajudar na escolha.
1. Técnica FUE (Follicular Unit Extraction)
A técnica de transplante capilar conhecida com FUE (Follicular Unit Extraction) é tida como a mais moderna, além de extremamente segura e nada agressiva em se tratando da restauração dos fios. É a técnica mais solicitada nos principais centros de transplante capilar por todo o mundo.
O procedimento funciona da seguinte maneira: em uma sessão, são retirados do paciente unidades foliculares (cerca de 1 a 4 fios) ou em alguns casos uma parte da unidade folicular (1 a 2 fios), de modo que são transplantadas cerca de 1000 a 2.800 unidades foliculares.
Muitas são as vantagens da técnica FUE, como a ausência de cicatriz perceptível, além de oferecer um pós-operatório quase sempre tranquilo. Esse tipo de implante capilar FUE, também permite a retirada de fios da barba e do tórax, sendo assim ampliada significativamente a fonte doadora de fios.
Entre 9 a 12 meses já é possível conferir o resultado definitivo da cirurgia, pois os fios que foram transplantados já estarão com cerca de 5 cm de comprimento.
2. Técnica FUT (Follicular Unit Transplantation)
Essa técnica de transplante funciona com a retirada de uma “faixa” de pele e fios de cabelo da chama da “área doadora”, esse procedimento é feito por incisões com ajuda de um bisturi. Na sequência utiliza-se “fios de sutura” para tapar a ferida.
Há algumas vantagens nesse tipo de transplante, como o fato de não haver redução no número de fios (por centímetro quadrado) na área doadora, também não sendo feita raspagem dos fios nesta área. No entanto, há o surgimento de cicatriz linear e área grande e geralmente visível.
Essa cicatriz, na maioria dos casos é pior em pacientes mais jovens do que nos mais velhos, devido a menor elasticidade e maior concentração de colágeno presente na pele dos jovens.
Outra questão negativa da técnica FUE é no caso de pacientes que possuem área doadora insuficiente para cobrir a região calva, nesses casos não há a possibilidade de usar pelos de outras regiões do corpo como barba, por exemplo, ou mesmo o tórax.
3. Técnica dos Fios longos
Técnica de implante bastante utilizada por quem tem certa urgência em preencher a área calva com cabelos.
Esse tipo de transplante proporciona resultados rápidos, mesmo que transitórios (isso porque, passados 30 dias, os cabelos longos que foram transplantados caem e só voltam a crescer novamente em três meses, então de forma definitiva).
4. Técnica Dense Packing (transplante de alta densidade por cm²)
Técnica de transplante capilar muito utilizada para aumentar a densidade dos cabelos. É o procedimento contrário as técnicas de unidade folicular.
É obtido um grande volume com a colocação dos enxertos, sempre o mais próximo possível. Coloca-se cerca de 50 a 70 mudas em um centímetro quadrado, número maior que nas cirurgias convencionais. É a técnica indicada principalmente para as áreas mais limitadas, como a região frontal.
Vale ressaltar que, somente pacientes com área doadora com elevada densidade capilar, podem se submeter a essa técnica. Desse modo, todo paciente deve passar por avaliação completa da área doadora.
5. Técnica Sutura Tricofítica
Essa técnica se se preocupa mais com a região doadora e com as possíveis cicatrizes que ali possam ficar. É responsável por eliminar de forma definitiva as cicatrizes que ficam visíveis no local, principalmente em cortes de cabelo mais curtos.
Após a retirada da área doadora, um corte lateral, de 1 a 2 mm de largura e profundidade é realizado em uma das bordas, permitindo assim o crescimento de pelos através dessa, de maneira que a cicatriz fique diminuta. O curioso é que a cicatriz não desaparece, apenas está coberta por cabelos.
Não se esqueça que, antes de qualquer decisão a ser tomada é fundamental consultar um médico especialista, só esse profissional vai lhe oferecer uma análise certeira e detalhada do seu caso e qual o melhor procedimento cirúrgico a ser adotado.
Com tantas opções de técnicas de transplantes capilares para calvície, não tem mais desculpa para continuar reclamando da falta de fios. Compartilhe essas técnicas e se conhece mais alguma, compartilhe conosco nos comentários.