Por que quase o chinês não sofre de calvície?

Wen Jiabao, ex-primeiro-ministro chinês, tem 75 anos e mantém uma cabeleira densa igual a uma pessoa com os seus 20 anos de idade. A China é um país onde apenas 19,24% dos homens sofrem com calvície segundo estudos feitos nos últimos anos. Neste artigo descobriremos tudo sobre por que que o chinês não sofre de calvície.

A calvície

A calvície (ou alopecia) é uma doença em que ocorre a queda dos fios capilares que, em alguns casos, não voltam a crescer. Geralmente, a calvície resulta no afinamento dos fios, que vão ficando cada vez mais curtos e reduzidos, ou em sua queda total.

A calvície pode atingir tanto homens quanto mulheres. Esse mal pode ocorrer a partir dos 18 anos de idade de maneira contínua. Porém, com períodos de quedas mais acentuadas e intercaladas com outros de estabilização no número de fios perdidos. Depois dos 50 anos de idade, o processo da queda se torna mais homogêneo e lento.

É normal que, com o avanço da idade, o volume dos fios capilares diminua. Afinal, são compostos por proteínas – queratina, sobretudo – , por esse motivo, é recomendado o consumo de leite e seus derivados, carnes, grãos, ovos e castanhas, para reforço da substância.

Os fios capilares

Uma pessoa tem em média cem mil fios de cabelo, podendo perder cem deles por dia. Nós temos cerca de cinco milhões de folículos capilares que estão por todas as partes de corpo, exceto palma das mãos e planta dos pés.

Cada folículo tem a função de produzir e fazer com que os fios cresçam, sendo que 90% produzem um fio de cabelo por vez e 10% produz dois ou mais. Portanto, é absolutamente normal que os fios caiam.

Os chineses e a calvície

Existe uma enzima menos ativa nos asiáticos, principalmente nos chineses, do que em caucasianos. Essa enzima presente em nosso bulbo capilar transforma a testosterona em di-hidrotestosterona. A DHT age sobre o bulbo capilar, diminuindo o seu tamanho, e o atrofia. Esse processo acaba provocando a queda capilar.

Resumindo, os asiáticos têm níveis menores de DHT, por isso perdem menos fios capilares.

Outra característica que se destaca no cabelo de asiáticos é a tendência de ser mais grosso e liso, o que permite melhor aderência ao couro cabeludo. Um cabelo liso é mais resistente que um cabelo ondulado às agressões externas e outras, o que acaba fazendo com que o fio liso não seja tão facilmente ‘expulso’ pelo couro cabeludo, no processo de calvície.

Há outros fatores complementares como o estresse, álcool, tabagismo e aspectos nutricionais que causam a calvície e, como é possível observar na população asiática, ela tem hábitos mais saudáveis que grande parte dos ocidentais.

Dieta: arma de chineses contra calvície

Há estudos que ressaltam que uma boa alimentação e uma boa noite de sono auxiliam na conservação capilar. O bioquímico T. Colin Campbell, em seu livro “The China Study (O Estudo da China)”, afirma que a dieta rural chinesa é a que mais tem benefícios para a saúde.

Nas mesas chinesas sempre há legumes, algas e verduras desde a primeira refeição do dia. Esses costumes fornecem grandes nutrientes ao ser humano, preservando os fios dos homens e mulheres.

A comida asiática é uma das mais saudáveis do mundo. O arroz, bastante nutritivo, é um dos alimentos mais consumidos. Outra peculiaridade da alimentação chinesa é a pequena quantidade de açúcar que eles consomem. Nas sobremesas, quantidades mínimas de açúcar são adicionadas e as suas bebidas não são adoçadas. A lactose também não faz parte de sua cultura gastronômica e a maior parte de seus pratos não conta com laticínios.

Além disso, a população chinesa apresenta menos predisposição genética à queda capilar por conta das características específicas dos genes que geram os cromossomos. Há diversos genes envolvidos e a combinação diferente entre eles resulta em variantes que, associadas aos hormônios, tornam os homens europeus mais propensos a desenvolver calvície. Para explicar isso, é preciso voltar milhares de anos e analisar a história da evolução do ser humano.

Desde que surgimos, sempre se reproduziu com indivíduos que coabitavam nas proximidades, de forma que as mesmas cargas genéticas foram sendo transmitidas à prole. Antes, o ser humano não tinha a capacidade de se deslocar milhares de quilômetros e essas limitações resultavam em cargas genéticas características de certas zonas geográficas.

No entanto, grande parte dos chineses está mudando o seu estilo de vida e se ocidentalizando. Com isso, mudando os seus hábitos alimentares ancestrais, que tanto os beneficiaram ao longo dos tempos. Infelizmente, começaram a se alimentar com os chamados fast-food, o que não é nada saudável para a saúde capilar, pois além de serem compostos inflamatórios, fazem com que o DHT atue mais, consequentemente levando à perda de fios.

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