Autoaceitação e calvície feminina: é possível essa combinação?

Você sabe o que é a calvície feminina e se é possível existir a combinação de se autoaceitar com ela? Nesse artigo falaremos tudo sobre a autoaceitação e calvície feminina.

A calvície feminina

Normalmente perdemos cerca de 50 a 100 fios de cabelo por dia. O cabelo é um dos maiores símbolos de beleza e feminilidade, é a “moldura do rosto” que melhora o visual na frente do espelho. A queda dos fios pode trazer um desespero às mulheres que percebem cabelos no travesseiro, na escova e até mesmo para o ralo do banheiro.

Quando a queda dos fios é em excesso é muito importante procurar um profissional para orientar sobre o que fazer e descobrir a origem dessa queda. Por fim, a calvície feminina afeta mulheres entre 15 a 39 anos de idade.

Causas da calvície feminina

As causas são variadas, podendo estar relacionadas com fatores desde externos e até mesmo internos. Mas, em geral, a herança genética é a principal causa da calvície feminina. Se alguém da família, principalmente pai ou mãe, possui ou teve calvície, provavelmente você desenvolverá o quadro.

A calvície hereditária se manifesta geralmente de forma progressiva após a puberdade, quando os hormônios começam a se produzir e evoluir ao longo do tempo, tendo a sua fase mais crítica após a menopausa, quando ocorre a redução dos hormônios.

Outras causas da calvície feminina são: síndrome do ovário policístico, pós-parto, inflamações, secador ou chapinha, tinturas, estresse, menopausa, depressão, anticoncepcionais e dietas a base de baixa proteína.

Autoaceitação e calvície feminina: é possível essa combinação?

A calvície feminina também afeta a autoestima da mulher até porque os cabelos são a peça fundamental para a beleza e sem eles as mulheres acabam não se sentindo bem, podendo até mesmo entrar em depressão. Mas é possível a combinação da autoaceitação e calvície feminina! Há mulheres que começaram a se aceitar assim como elas são.

Uma mulher chamada Fernanda Freitas possui calvície e ela a trata desde a sua infância, até que ela colocou ponto final em sua luta e pediu ao marido que raspasse os fios restantes em sua cabeça e assim ficou totalmente calva, olhou-se no espelho e sorriu, foi nesse momento que a autoaceitação e calvície feminina se combinaram. “Foi uma libertação para mim, não apenas do cabelo, também de todo peso que carreguei a vida toda”, diz.

Fernanda foi diagnosticada com alopecia areata aos três anos de idade e essa doença afeta os cabelos e os pelos do corpo.  Ela passou a tomar medicamentos e utilizou produtos para cuidar dos fios. Durante um tempo ela chegou a tomar seis cápsulas de medicamentos com corticóide diariamente que apenas reduziam a intensidade da queda, porém não evitavam que os fios continuassem caindo.

“Quando eu notava, os fios tinham desaparecido. Repentinamente houve uma nova falha no meu couro cabeludo”, diz Fernanda. Os cabelos eram uma das coisas mais importantes que Fernanda pensava ao acordar. “Sempre que me levantava, eu ia ao espelho para verificar se ainda tinha cabelo em minha cabeça”.

O fator emocional é o que intensificava o problema. “Se eu ficava muito feliz, caía. O mesmo para quando ficava muito triste. Não tinha o que fazer”. Fernanda sempre escondia a doença de conhecidos e colegas. “Apenas a minha família e amigos próximos sabiam do caso. Para mim era impossível comentar sobre com outras pessoas”, relata.

Ela teve dificuldades para contar até mesmo ao seu marido, com quem convive há dez anos. “Nós estávamos iniciando o nosso namoro e eu resisti, porém eu resolvi falar sobre o assunto. Ele me perguntou se essa doença matava ou prejudicava algum órgão e eu respondi não. Então, ele me disse que eu não deveria dar tanta importância.”

Antes de se tornar calva, Fernanda sofria com a autoaceitação e calvície feminina, e ela tinha que lidar todos os dias com a baixa autoestima. “Para mim, era impossível ser uma mulher careca”. Ela passava horas em frente do espelho antes de sair para tentar disfarçar as falhas que surgiam no couro cabeludo. “Ainda assim, nunca me privei de deixá-los maior ou pintá-los. Eu tinha uma vida normal nesse aspecto.”

A psicóloga Rosane Ganzotto explica que a luta entre autoaceitação e calvície feminina ocorre em razão da relevância que as mulheres costumam a dar aos cabelos. “Os cabelos fazem parte da imagem, do modelo estético que a cultura perpetua à mulher. A queda dos fios é como uma falta de uma parte do corpo e esse fato exige uma reconfiguração da autoimagem.”

Faz três anos que Fernanda mudou os seus hábitos e passou a ter uma rotina mais saudável. Procurou se aprofundar mais em estudos sobre alimentação e a publicar vídeos no Youtube. “Fui lendo sobre o assunto e comecei a perceber que os remédios prejudicavam o meu organismo. Eu não consumia alimentos industrializados, porém consumia medicamentos em grande quantidade e decidi, há pouco mais de um ano, parar o consumo dos medicamentos”, relata Fernanda.

Raspar os fios foi a melhor opção para a relação entre a autoaceitação e calvície feminina. “Eu chorei muito, mas não tinha outra saída”. O marido apoiou a sua decisão. “Ele percebeu e viu o meu sofrimento e começou a me incentivar a ficar careca”. Ao se olhar no espelho, após raspar os fios, Fernanda disse que teve a maior sensação de liberdade e percebeu a combinação da autoaceitação e calvície feminina.

“Eu comecei a me enxergar de verdade pela primeira vez. Parece que o cabelo me escondia.” No mesmo dia, Fernanda publicou uma foto com o visual novo, contou a sua historia com a alopecia areata e muitas pessoas a apoiaram e a elogiaram e isso a ajudou a combinar a autoaceitação e calvície feminina.

Gostou do artigo sobre a se é possível a combinação entre a autoaceitação e a calvície feminina? Deixe o seu comentário e continue acompanhando o nosso blog Jet Hair!

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