Você sabe o que é calvície? É processo que afeta tanto os homens quanto as mulheres, sabia? Será que há diferenças entre calvície masculina e calvície feminina? Nesse artigo falaremos tudo sobre as diferenças entre calvície masculina e feminina.
Normalmente, perdemos cerca de 100 a 120 fios capilares por dia, sempre que um fio cai logo ele é substituído por outro no mesmo folículo, dando inicio a um novo ciclo. Com o avanço da idade, o crescimento dos fios capilares fica cada vez mais lento podendo até mesmo parar e resultar em calvície.
Conhecida também como alopecia, a calvície é definida pela queda parcial ou total dos cabelos, podendo atingir até mesmo outras áreas do corpo que possuem pelos. Tanto os homens quanto as mulheres podem ser afetados pela calvície e há diferenças entre calvície masculina e calvície feminina.
Uma das principais causas da calvície masculina é quando o hormônio testosterona é convertido para DHT (dihidrotestosterona) que atua no folículo capilar diminuindo a produção de cabelo e produzindo fios mais fracos e finos e, assim, contribuindo para que a produção nos folículos seja interrompida.
A denominação desse tipo de calvície é a alopecia androgenética. Não apenas por questões hormonais, mas também as condições hereditárias contribuem para o surgimento desse tipo de calvície que causa queda capilar nas áreas frontais e coroa do couro cabeludo.
Se a queda capilar preocupa os homens que normalmente não são muito vaidosos, imagine o que as mulheres que sofrem com esse tipo de problema sentem em relação à calvície? Ficam desesperadas ao ver fios capilares em travesseiros ou ao se pentear.. Você sabia que as mulheres também têm testosterona? Mas, é em concentrações menores do que nos homens. Na calvície feminina, os hormônios estão em ordem, mas as raízes dos fios capilares são extremamente sensíveis a esse hormônio. Assim, o que a genética define é a quantidade de raízes sensíveis ao hormônio masculino e onde está localizado no couro cabeludo.
Há diversos fatores que pode causar a calvície feminina, assim como o excesso de uso de química nos cabelos (tinturas, escova progressiva, entre outros) ou até mesmo a síndrome dos ovários policísticos.
Já para a calvície masculina, por mais que a maioria sofra com a alopecia androgenética, há outros fatores como situações de grande estresse e até mesmo a utilização de anabolizantes.
Por isso, é muito importante não se automedicar, pois até isso pode causar a queda dos cabelos.
Ainda que a predisposição genética possa ser um fator comum entre ambos os sexos, há outra importante das diferenças entre a calvície masculina e calvície femininaque é o modo como ela se manifesta em cada um: a calvície masculina costuma atingir os fios capilares que estão na área superior da cabeça e nas laterais, raramente afeta a nuca. Já a calvície feminina, os fios caem ao longo de todo o couro cabeludo, deixando pouco volume de cabelo em toda área da cabeça.
Outra das diferenças entre a calvície masculina e calvície feminina é que na mulher o aspecto no couro cabeludo ocorre falhas em algumas áreas e nos homens é comum encontrar entradas ou áreas totalmente calvas. Dificilmente as mulheres ficam totalmente carecas, mas isso ocorre em casos graves. Já os homens podem ficar completamente calvos.
Por mais que existam diferenças entre a calvície masculina e calvície feminina, é extremamente importante esclarecer que é preciso consultar um especialista em calvície, assim como o dermatologista especializado em Tricologia.Pois, somente através de uma avaliação médica e de exames laboratoriais é que será possível realizar um diagnóstico correto das causas que desencadearam a queda capilar do indivíduo que varia de pessoa para pessoa, independentemente das diferenças entre a calvície masculina e calvície feminina.
Para casos menos graves, a calvície tem cura e é feita por meio de medicamentos que ajudam a controlar a ação da enzima 5-alfa-redutase, para evitar a produção de DHT. O medicamento mais indicado para esse tipo de tratamento é o finasterida e também tônicos que atuam no couro cabeludo, estimulando o crescimento como o minoxidil.
Já em casos mais graves, é indicado realizar um tratamento químico por três meses para observar se está fazendo efeito. Caso ocorra alguma melhora, o médico mantém esse tratamento por mais tempo, mas caso não demonstre resultado, é importante realizar um procedimento cirúrgico.
Há, a partir de então, dois métodos diferentes para reparar as áreas afetadas assim como o implante capilar onde são inseridos fios capilares artificiais na região e o transplante capilar onde ocorre a retirada de fios do próprio paciente para extrair unidades foliculares que estão saudáveis.
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