Quais os impactos emocionais da calvície?

As questões estéticas são algumas das principais razões que levam as pessoas a cuidar de seus fios, adotar práticas de tratamento – químicas ou não –, cortes, penteados etc.

Sabe-se da importância em manter uma boa imagem, principalmente nos dias de hoje, com a grande valorização das redes sociais e a exposição provinda destas.

Pouco se fala, entretanto, dos impactos afetivos e sociais da queda de cabelo, sobretudo dos impactos emocionais da calvície.

Os estudos científicos que tratam da queda de cabelo ou da calvície, geralmente costumam atentar-se a dados biológicos, fazendo-se necessária uma reflexão a respeito do impacto emocional desses quadros.

Neste artigo, abordaremos os impactos emocionais da calvície e como ocorrem suas manifestações nos homens, nas mulheres e em crianças.

Os impactos emocionais da calvície nos homens

Embora a calvície possa afetar ambos os gêneros, os homens costumam ser os mais afetados pela alopecia. Segundo dados recentes, foram contabilizados em média 42 milhões de brasileiros com calvície, sendo que ela atinge a metade dos homens com até 50 anos.

Os sintomas podem aparecer entre os 17 e 23 anos, em uma queda contínua, geralmente determinada pela genética, e agravada por fatores emocionais, como o estresse, e alimentação inadequada, uso exagerado de química nos fios etc.

Parte dessas pessoas apresentam sofrimento emocional decorrente da calvície, com impactos nas dimensões afetivas e sociais do indivíduo.

São principalmente apontados, pelos homens, os impactos da calvície no desconforto e na autoestima, intrinsecamente ligados ao bem-estar e à sua relação com a imagem corporal.

Os impactos emocionais da calvície nas mulheres

Vimos, anteriormente, que a calvície afeta, em maior número, os homens. Os impactos emocionais da calvície na mulher, entretanto, necessitam uma delicada compreensão, pois relacionam-se diretamente com aspectos culturais e sociais.

Segundo estudiosos, é notável a grande relevância atribuída pelas mulheres ao cabelo. O cabelo é uma das partes que compõe o padrão estético que a cultura perpetua para a mulher, criando uma forte relação entre cabelo e feminilidade.

Sendo assim, não só a calvície, mas também a perda de cabelo, podem afetar profundamente o bem-estar delas.

Nas mulheres, geralmente, a calvície é do tipo areata (alopecia areata), resultado de uma doença autoimune na qual as células atacam o próprio organismo. Pode afetar desde pequenas áreas do couro cabeludo até a presença de fios em todo o corpo.

A calvície pode ser ainda androgenética (alopecia androgenética), também autoimune, que causa progressivamente o afinamento dos fios de cabelo.

As mulheres contam com a proteção dos hormônios femininos até a menopausa, quando os níveis de estrogênios começam a diminuir. A partir disso, aquelas com predisposição genética para a calvície podem passar a manifestar sintomas.

O número desses casos vem aumentando, dado o ritmo da vida moderna, carregado de estresse e tensão.

Existem também outros motivos que podem causar a calvície nas mulheres, como o estresse, o uso contínuo de produtos químicos, alimentação inadequada, o consumo de certos medicamentos e doenças, como o hipotireoidismo.

Em estudo realizado no Reino Unido, que buscava compreender os impactos emocionais da calvície nas mulheres, pouco menos da metade relatou problemas conjugais, enquanto 63% afirmaram prejuízos no âmbito profissional.

Os impactos emocionais da calvície em crianças

As crianças também constituem uma população propensa a sofrer elevadas sobrecargas emocionais que podem causar a queda de cabelo.

Estudos realizados com crianças com alopecia areata mostraram que elas tinham maior tendência a apresentar transtornos psicológicos, como quadros de ansiedade, depressão, retração, fobia social e agressividade, em comparação a crianças sem a alopecia.

Como minimizar os impactos emocionais da calvície?

O reconhecimento do problema e a subsequente busca por orientação especializada é essencial para que sejam propostas intervenções, pois o devido tratamento clínico dependerá do diagnóstico do quadro.

Em casos de sofrimento emocional, é recomendado o acompanhamento psicológico, de modo que sejam elaboradas questões relacionadas à imagem corporal e à autoestima.

Existem diversas alternativas de tratamento para calvície, dependendo de sua causa. Entre elas, identificam-se:

  • Suplementos nutricionais para o cabelo;
  • Transplantes;
  • Aplicação de bloqueados enzimáticos e vitaminas no couro cabeludo; e
  • Perucas e apliques.

Um dos produtos mais eficazes para quem sofre de calvície é o Jet Hair, produzido pela Miss Mag Cosméticos.

Trata-se de uma maquiagem capilar à base de queratina, de aplicação rápida e indolor, que promove a cobertura uniforme dos fios, disfarçando imperfeições e conferindo volume.

Conclusão sobre impactos emocionais da calvície

São vários os impactos emocionais, sociais e afetivos causados pela calvície. Registram-se, principalmente, queixas a respeito de seus efeitos na autoestima, dada a relação do cabelo com a imagem corporal que temos de nós mesmos.

Além disso, percebe-se como essas pessoas acabam por estar propensas a transtornos psicológicos, com intenso sofrimento manifestado em algumas delas, sendo altamente recomendado acompanhamento psicológico e, se necessário, psiquiátrico.

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Neste artigo, abordaremos os impactos emocionais da calvície e como ocorrem suas manifestações nos homens, nas mulheres e em crianças.
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