Calvície genética: o que é?

Você sabe o que é calvície? E a calvície genética? Quais são os sintomas e as causas? E os tratamentos? Caso não saiba, nesse artigo falaremos tudo sobre a calvície genética.

O que é calvície genética?

Normalmente, perdemos cerca de 100 a 120 fios capilares por dia, e a cada fio que cai, logo é substituído por outro no mesmo folículo, dando início a um novo ciclo de crescimento. Além disso, com o avanço de idade, os fios ficam cada vez mais finos e o crescimento pode até parar, resultando em calvície. A calvície afeta tanto os homens quanto as mulheres e há diversos tipos e causas e uma delas é a calvície genética.

Conhecida também como alopecia androgenética, ela é a forma mais comum de queda capilar em homens. A calvície genética pode afetar cerca de 80% da população masculina com 80 anos de idade e 40% das mulheres após a menopausa.

Acredita-se que a calvície genética seja o resultado de uma combinação de fatores hormonais, genéticos e ambientais. A hereditariedade é a principal responsável pelo desenvolvimento da calvície em homens, contribuindo com 80% da predisposição para ser calvo.

O gene faz parte do DNA com o código preciso para produzir algum aspecto físico ou funcional do corpo. As características físicas únicas de cada pessoa são determinadas, dentre outros, por pequenas distinções na sequência do DNA de cada gene. Os genes também estão ligados em estruturas maiores conhecidas como cromossomos.

Cada cromossomo possui vários genes. Dessa maneira, em um mesmo cromossomo existe a informação para a determinação de mais de um aspecto físico de uma mesma pessoa. Por outro lado, um aspecto também pode depender de informações apresentadas em genes de mais de um cromossomo.

Dito isto, a predisposição a calvície genética não é estabelecida por uma herança simples ou apenas por um gene. Ela provavelmente acontece por alterações em vários genes localizados em diferentes cromossomos. A ciência ainda não determinou com eficiência as alterações genéticas exatas que atribui maior tendência à calvície genética.

As principais alterações genéticas encontradas em pacientes com esse tipo de calvície, e tidas como possíveis genes envolvidos, foram no gene para receptor de andrógeno em um gene no cromossomo 20. O gene para receptor de andrógeno é o mais estudado e é o que possui maior evidência de ligação com a alopecia androgenética.

O gene AR fornece instruções para produzir uma proteína conhecida como receptor de andrógeno que são hormônios masculinos, como a testosterona. Os receptores andrógenos possibilitam que o organismo responda apropriadamente a esses hormônios. E também estão presentes em diversos tecidos de nosso corpo.

O gene AR está posicionado ao cromossomo X. Esse é o cromossomo que os homens herdam da mãe, por isso que muitos acreditam que a alopecia androgenética venha do lado materno. Mas, como explicar para os filhos e filhas que são calvos e que possuem somente o pai ou parentes paternos calvos?

A discordância de achados levanta a possibilidade de que a manifestação da alopecia androgenética tenha colaboração de outros fatores genéticos como as alterações já descritas no cromossomo 20 e outras ainda não reconhecidas, além de fatores ambientais e hormonais.

Outro fato intrigante do ponto de vista genético é o fato de existir pessoas calvas com pais sem qualquer rarefação capilar. Parte desses indivíduos têm tios ou avós calvos. Outros não se recordam de nenhum parente calvo.

Algumas possíveis explicações para esse aspecto de pular gerações são conhecidas como penetrância incompleta e expressivamente variável. A penetrância é a dimensão de pessoas com uma alteração genética própria que venham a ter os sinais e sintomas daquela desordem genética. Já o caso das pessoas que possuem as alterações genéticas, mas sem apresentar os sintomas, diz-se que a penetrância é reduzida ou incompleta.

Sintomas

A queixa mais frequente nesse tipo de calvície é o afinamento dos fios capilares. Os cabelos ficam mais ralos e, progressivamente, o couro cabeludo fica mais aberto.

Nas mulheres, a região central é a mais afetada, e pode ocorrer associação com a irregularidade menstrual, obesidade, acne e aumento de pelos no corpo, mas geralmente os sintomas são discretos.

Já nos homens, as áreas mais abertas estão localizadas na coroa e na região frontal, conhecidas como entradas.

Tratamentos

Para o tratamento desse tipo de calvície é utilizado estimulantes do crescimento dos fios, como o minoxidil e os bloqueadores hormonais. O propósito do tratamento é parar o processo e recuperar parte da perda.

Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral, a finasterida é mais utilizada em homens e em mulheres, além dela, anticoncepcionais, ciproterona e espironolactona são receitados.

Em casos mais graves, o transplante capilar é uma das melhores alternativas para melhorar o aspecto estético. Lembrando que, assim que notar alguma diferença no couro cabeludo, deve-se procurar um médico profissional especialista para verificar, diagnosticar e indicar o melhor tipo de tratamento para o seu caso, nunca se automedique!

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