Espinhas no couro cabeludo: o que podem indicar?

Por que surgem espinhas em nosso couro cabeludo? O que pode causar nele? O que é a foliculite e como podemos tratar essa condição que deixa várias pessoas preocupadas? Como é feito o tratamento da espinha no couro cabeludo? Neste artigo falaremos tudo sobre o surgimento de espinhas no couro cabeludo e como é feito o tratamento.

O couro cabeludo

O couro cabeludo é uma pele grossa que reveste o nosso crânio e que é revestida por fios cabelo, em boa parte dos casos.

O couro cabeludo é diferente das demais regiões cutâneas do corpo. Isso ocorre por dois motivos: abaixo dessa pele há uma estrutura vascularizada, formada por uma ramificação de vasos sanguíneos. Além disso, é responsável por proteger sangramentos ocorridos em ferimentos nesta área.

As doenças mais comuns que podem afetar o nosso couro cabeludo são: foliculite, psoríase, pitiriase e calvície. Por isso, deve ser bem cuidado para evitar coceiras e espinhas.

As espinhas no couro cabeludo: o que pode ser?

A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo. Pode surgir em diversas áreas do nosso corpo, como virilha, barba, coxas, inclusive o couro cabeludo. As espinhas mais comuns são as superficiais, onde a infecção está localizada apenas na região de saída do folículo, podendo ter vermelhidão ao redor e pontos de pus.

Outro tipo de espinha no couro cabeludo é a profunda, onde são decalvantes e dissecantes, causadas por infecções profundas nos folículos. Podem apresentar sintomas como bolhas com pus, formação de crostas, vermelhidão, queloides e queda capilar (alopecia).

A principal causa da espinha no couro cabeludo é uma bactéria comumente encontrada em lesões da pele, conhecida como Staphylococcus aureus. Além dela, existem outros patógenos que causam estragos, como fungos, bactérias e vírus. Entre os fatores que intensificam as chances de desenvolver a foliculite estão o suor excessivo na região.

Não confunda foliculite com dermatite seborreica! A dermatite é uma espécie de caspa que se manifesta no couro cabeludo, enquanto a foliculite são espinhas ao redor dele. Elas são comumente confundidas porque são provocadas por inflamação, porém o tratamento e a aparência são bem diferentes.

As espinhas no couro cabeludo causam bastante dor, podendo até dificultar na hora de pentear e lavar os cabelos. Essas bolinhas podem ficar bastante inflamadas, principalmente porque essa área é bastante oleosa.

As espinhas, conhecidas como foliculite, são mais comuns em homens, porém também afetam as mulheres. O público masculino apresenta a maioria dos fatores desencadeantes dessas espinhas por conta da oleosidade natural, transpiração excessiva, utilização de produtos capilares inadequados e o uso de bonés e chapéus.

As espinhas no couro cabeludo aparecem quando os folículos capilares estão entupidos. Eles são responsáveis pelo nascimento e crescimento de novos fios, e, quando ficam entupidos, acabam inflamando e resultando em acnes e até mesmo impedindo o crescimento do cabelo.

Quem tem pele oleosa tende a ter espinhas no couro cabeludo. Isso também vale para as pessoas que praticam exercícios físicos, pois o suor também provoca a obstrução dos poros.

Todos nós sabemos o quanto é difícil ter o couro cabeludo muito oleoso. É muito importante intercalar as lavagens para manter os folículos bem limpos e saudáveis. Lavar os cabelos todos os dias pode causar efeito rebote, ou seja, oleosidade em excesso.

Evite utilizar produtos de finalização na raiz, principalmente quando se tem cabelos crespos e cacheados, procure aplicar apenas no comprimento e pontas, pois resíduos desses produtos podem entupir os poros, resultando nas espinhas.

Outros cuidados que devem ser tomados são:

  • Não lave o couro cabeludo com água muito quente nem muito fria. O recomendado é utilizar água levemente morna para evitar a oleosidade e deixa o couro cabeludo respirar melhor;
  • Evite dormir com os cabelos molhados, pois causa a queda capilar e a caspa;
  • Cuide da alimentação, pois o cabelo depende diretamente do que você consome;
  • Utilize óleos vegetais (assim como de coco, jojoba, rícino, groselha negra e abacate) que, além de hidratar, também ajudam na sua nutrição, pois contêm vitaminas e ácidos graxos que ajudam a reconstruir a superfície do cabelo danificado.

O tratamento

Se você tem espinhas no couro cabeludo, antes de tudo, o recomendado é consultar um dermatologista para que tal profissional possa indicar o melhor tratamento.

Além disso, alguns cuidados que podem ser úteis para tratar espinhas no couro cabeludo é:

  • Lavar o couro cabeludo com xampu antirresíduo que retira qualquer resquício de produto que esteja entupindo os seus folículos capilares;
  • Esfoliar o couro cabeludo com produto próprio para os cabelos;
  • Aplicar o xampu apenas no couro cabeludo fazendo movimentos circulares para estimular a circulação sanguínea.

Algumas medidas caseiras podem ajudar no alívio da dor que as espinhas causam, como, por exemplo, a aplicação de compressas mornas.

Se a foliculite persistir, o dermatologista prescreverá o uso de pomadas com antibiótico ou será necessário realizar uma drenagem para eliminar o pus.

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Neste artigo falaremos tudo sobre o surgimento de espinhas no couro cabeludo e como é feito o tratamento.
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