A calvície é uma doença que atinge metade da população masculina em todo o mundo, e cerca de 5% da feminina. A causa mais comum da perda de cabelo em homens e mulheres é a genética: a hereditariedade é responsável por 95% de todos os casos de alopecia (calvície), segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos. Os casos restantes podem ser causados por uma série de fatores, como dieta, estresse, doenças e medicamentos.
Até hoje, nenhum medicamento ou tratamento foi capaz de eliminar a calvície por completo, mas existem algumas opções que prometem diminuir a queda de cabelo. Vejamos a seguir quais as opções disponíveis no mercado.
Rogaine (Minoxidil) e Propecia (Finasterida) são as únicas drogas aprovadas pelo U.S Food And Drug Administration, ou FDA – o órgão responsável por fiscalizar produtos alimentícios e drogas nos EUA –, para tratar a calvície resultante de causas hereditárias.
Rogaine é uma solução tópica que é aplicada diretamente no couro cabeludo, na região afetada pela calvície. Apenas cerca de 10% a 14% das pessoas que o utilizam conseguem obter algum resultado. No entanto, a loção Rogaine pode ajudar a retardar a perda de cabelo.
Propecia é a primeira pílula que pode tratar a calvície de padrão masculino. Como todos os produtos prescritos, deve ser indicada por um médico. Embora seja eficaz, o tratamento deve ser contínuo, senão corre-se o risco de voltar ao estado anterior.
A calvície também pode ser tratada por processos de substituição de cabelo, tais como os transplantes capilares. O tipo de calvície, assim como as circunstâncias e desejos do paciente, determina quais os procedimentos mais adequados.
O transplante capilar é um procedimento cirúrgico de substituição dos fios de cabelo. Nesse tipo de procedimento, o cirurgião dermatológico primeiro remove uma porção do couro cabeludo da parte de trás da cabeça. Em seguida, corta o couro cabeludo removido em pequenos segmentos com diferentes quantidades de cabelo em cada enxerto, que, quando transplantadas para a área de calvície, produzem um espessamento muito sutil e uma aparência “natural”.
Um anestésico local é injetado no couro cabeludo, e a sedação está disponível, se necessário, para relaxamento e conforto.
A maioria dos efeitos colaterais que podem surgir desaparecem dentro de uma a três semanas. Os efeitos mais comuns são: inchaço, hematomas ao redor dos olhos, crostas sobre o local “doador”, assim como dormência e comichão.
Podem ser necessárias várias sessões para se chegar a um resultado satisfatório. Após cada sessão, um processo de cura de dois a quatro meses é normalmente recomendado.
Uma redução de couro cabeludo remove a pele afetada pela calvície de modo que a pele com pelos restante pode ser esticada para preencher a área calva da cabeça. É um procedimento realizado para cobrir as áreas da parte superior e posterior da cabeça, não indicada para a parte da frente. Pode reduzir em até 50% a área afetada.
Um anestésico local é aplicado no couro cabeludo, e um pedaço de pele calva é removido. A pele ao redor é, então, solta e suavemente esticada de modo que possam ser fechadas com pontos. Esse procedimento também pode ser realizado juntamente com o transplante de cabelo.
Pode haver um pouco de dor após a cirurgia de redução do couro cabeludo, assim como dores de cabeça, que devem ser tratadas com analgésicos não baseados em aspirina. Por alguns meses, o paciente pode sentir uma espécie de aperto no couro cabeludo.
Vale lembrar que o melhor a se fazer em casos graves de calvície é buscar ajuda médica. Juntos, você e o médico podem pensar em qual é o melhor tratamento para você, levando em consideração qual o seu tipo de alopecia e o valor do investimento que o seu bolso pode pagar.
Muitos tratamentos encontrados na internet apenas iludem as pessoas que procuram uma solução simples e a curto prazo. Não caia nessa, escolha a melhor opção para a sua necessidade. Até breve!
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