Por que você tem queda de cabelo? – Parte IV

Continuação de nossa série de publicações sobre os causadores de calvície em homens e mulheres. Confira a parte I, parte II e a parte III!

Confira a seguir mais algumas razões. Acompanhe!

Síndrome dos ovários policísticos

Também conhecida como PCOS (Polycystic Ovary Syndrome) ou SOP, é outro problema que causa desequilíbrio hormonal nas mulheres, levando à calvície. A alteração de níveis hormonais devido a SOP provoca cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho.

É caracterizada por menstruação irregular, alta produção de testosterona e presença de microcistos nos ovários. Devido a esse aumento nos hormônios masculinos (testosterona), os níveis de di-hidrotestosterona aumentam, que atacam a raiz dos fios e provocam a queda de cabelo.

Outros sintomas da síndrome dos ovários policísticos são atrasos na menstruação, aumento de pelos no rosto, seios e abdômen, obesidade e acne. Em casos mais graves, pode predispor a diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.

Para prevenir a SOP, é recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Pessoas que já estão acima do peso e apresentam glicemia, pressão arterial e altas taxas de colesterol fazem parte do grupo de risco da doença. Além da alimentação saudável e atividade física, é necessário realizar acompanhamento ginecológico anualmente. Assim que perceber sintomas da síndrome, procure um ginecologista imediatamente.

Após o tratamento da síndrome dos ovários policísticos, o cabelo volta a crescer normalmente, mas se os sintomas se mantiverem, procure um dermatologista e inicie tratamento para combater a calvície.

Antidepressivos, diluentes de sangue e outros

Certos tipos de medicamento podem causar problemas nos fios. O mais comum entre eles são os diluentes de sangue e drogas para pressão arterial, conhecidos como betabloqueadores.

Outros medicamentos que podem causar calvície são o metotrexato (usado no tratamento de reumatismo e algumas condições de pele), lítio (para distúrbios bipolares), anti-inflamatórios não esteroides e antidepressivos.

É importante identificar com seu médico quais medicamentos estão causando a calvície e se existe a possibilidade de diminuir a dosagem ou recomendar outro medicamento. Entretanto, mesmo que não seja possível, é importante lembrar que normalmente o cabelo volta a crescer saudável quando a doença em questão é tratada. Se após encerrar o tratamento e deixar de tomar os medicamentos continuar, apresentando queda de fios, procure um especialista.

Penteados e tratamentos capilares

Penteados extremos que puxam os fios demais e tratamentos de cabelos envolvendo química forte durante anos pode causar queda de cabelo. Tranças apertadas, tecido no  cabelo e trancinhas são exemplos de penteados que prejudicam a saúde capilar.

Isso ocorre porque esses tipos de penteado causam um tipo específico de calvície chamada alopecia de tração, quando os fios são forçados tanto que a raiz enfraquece e os cabelos caem.

Tratamentos com químicas relaxantes para fortificar o cabelo, óleos quentes ou qualquer outro tipo de estilização que envolva altas temperaturas e químicas fortes também causam a calvície. O contato constante da pele com altas temperaturas e produtos químicos enfraquecem a raiz dos fios, causam a queda e, dependendo dos danos, o cabelo pode não voltar a crescer.

Nesse caso é possível evitar a calvície usando penteados menos apertados e usando os produtos de embelezamento com uma frequência menor. Dermatologistas também recomendam usar condicionador depois de cada uso do xampu, usando o secador de cabelo em temperatura média. Diminuir a frequência de uso dos modeladores de cachos – babyliss – também ajudam a prevenir a calvície.

Tricotilomania

Um transtorno psicológico que faz a pessoa arrancar os próprios cabelos como forma de controlar nervosismo ou ansiedade. Embora pareça algo óbvio de identificar, nem sempre é facilmente notado. Algumas pessoas que sofrem desse distúrbio enrolam o cabelo com o dedo antes de arrancar, parecendo mais um maneirismo do que um distúrbio.

Nos casos mais graves da doença, pode causar calvície e falhas no couro cabeludo. Algumas chegam até a comer o cabelo arrancado durante um ataque de ansiedade. Esse hábito de arrancar o cabelo e comer pode causar perda de apetite, vômito, náusea, bloqueio gastrointestinal, sangramento interno, dores abdominais e acúmulo de cabelos no estômago.

As causas comuns da tricotilomania são depressão nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de ansiedade generalizada. Distimia, baixa autoestima, impulsividade e insegurança também podem causar o distúrbio.

É possível evitar o arrancamento dos cabelos tomando antidepressivos, mas é recomendado uma terapia comportamental, como o tratamento de reversão de hábitos. Se os cabelos forem arrancados pela raiz, o tratamento pode levar de dois a seis anos.

Envelhecimento

É normal notar a perda de cabelo tanto em homens quanto em mulheres a partir dos 50 ou 60 anos de idade. Mesmo que você tenha um cabelo saudável durante a vida toda, é inevitável a perda de fios durante o envelhecimento avançado. Não é uma condição que necessite tratamento. É possível melhorar as aparências com produtos de beleza ou perucas, ao menos para salvar a autoestima.

 

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