Cigarro e calvície: qual a ligação

Você tem notado que os seus cabelos estão caindo? Você possui o hábito de fumar cigarro? Será que há alguma relação entre eles? Neste texto falaremos tudo sobre qual é a ligação entre cigarro e calvície.

A calvície

Conhecida também como alopecia, a calvície é definida pela perda parcial ou total dos fios capilares, podendo atingir até mesmo outras áreas do corpo que possuem pelos. Perdemos cerca de 100 a 120 fios por dia, que é considerado normal. E sempre que um fio cai, ele é trocado por outro no mesmo folículo e dá início a um novo ciclo de crescimento.

Porém, quando a queda é maior, é necessário ir a um médico para diagnosticar e verificar o seu caso. Com o avanço da idade, principalmente na velhice, os nossos cabelos começam a ter um crescimento mais lento, podendo até mesmo parar, o que resulta na calvície. E, além disso, a calvície pode atingir tanto homens quanto mulheres em qualquer faixa etária.

Há diversos tipos e causas de calvície, sendo as causa mais recorrentes: medicamentos, mudança hormonal, hábitos alimentares, estresse e até mesmo hereditariedade. Outro fator que podemos relacionar é o cigarro e calvície.

O tabagismo

O tabagismo é considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a principal causa de morte evitável mundialmente. A OMS aponta que 40% da população adulta do mundo todo são fumantes. O tabagismo causa dependência por causa da nicotina, substância psicoativa que está presente na fumaça do cigarro.

Além disso, ainda temos a dependência comportamental que é caracterizada pela rotina relacionada à utilização do tabaco criada pelo fumante. Ao ser inalado, a nicotina se conecta aos receptores nicotínicos cerebrais e, assim que são ativados, eles liberam a dopamina, neurotransmissor que causa sensações de satisfação, aprendizado, prazer, melhora da atenção e memória.

Qual a ligação entre cigarro e calvície?

Além de o cigarro ser um fator de risco para a nossa saúde (podendo desenvolver câncer, doenças cardíacas e problemas respiratórios), tem sido associado o cigarro e calvície e o aparecimento de fios brancos. Apesar de não existir dados oficiais que comprovem a associação entre o cigarro e a queda de cabelo, estudos comprovam que mais da metade dos fumantes se queixam da perda de fios capilares.

Os mecanismos que explicam a relação entre cigarro e calvície e fios brancos ainda não estão bem esclarecidos. Porém, uma das possibilidades seria por causa do comprometimento da nutrição dos fios provocado pela redução do fluxo sanguíneo no couro cabeludo.

A nicotina e outras substâncias do cigarro restringem o calibre dos vasos sanguíneos, fazendo com que menos sangue chegue até os cabelos. Além disso, o monóxido de carbono existente na fumaça do cigarro afeta o transporte do oxigênio no sangue. Por isso que se pode associar cigarro e calvície, pois ocorre o prejuízo da oxigenação e da nutrição dos fios, comprometendo o crescimento e a vitalidade dos cabelos.

O cigarro possui toxinas que liberam fatores pró-inflamatórios e a produção de radicais livres que são compostos altamente reativos que podem danificar o DNA e outras estruturas das células das raízes capilares, causando o estresse que é responsável pelo envelhecimento celular.

Ao saber que o cigarro pode trazer problemas aos cabelos, é possível que as pessoas passem a creditar o comprometimento dos fios que apresentam unicamente aos efeitos do tabagismo, desconsiderando a possibilidade de calvície genética ou outras causas. Em pessoas com parentes calvos é mais provável que a genética seja uma das principais causas do que o cigarro na determinação da queda capilar.

O tabagismo, no caso, não causa a calvície, ele apenas age como um fator agravante do processo. Além disso, a queda capilar pode indicar a existência de outras condições médicas graves. Portanto, mesmo sem histórico familiar de calvície, é importante investigar outras causas possíveis relacionadas aos problemas capilares.

A calvície androgenética, por exemplo, ocorre por conta da ação do hormônio chamado DHT (dihidrotestosterona), proveniente da testosterona. Em pessoas com predisposição genética, o dihidrotestosterona causa a miniaturização dos folículos pilosos, causando a rarefação ou até mesmo a perda total dos fios capilares.

Sabemos que o hábito de fumar é prejudicial à saúde em geral. Entre os prejuízos desse vício, o comprometimento dos fios é uma das características menos abordadas. Muito disso, por causa da gravidade de outras condições e doenças relacionadas ao cigarro.

Para tratar a calvície é muito importante consultar um médico especialista para que ele possa diagnosticar e indicar o melhor tratamento para o seu caso, por isso responda todas as suas perguntas honestamente, principalmente se você possui o hábito de fumar.

Se o indivíduo parar com o hábito de fumar, provavelmente ocorrerá uma redução na queda, pois o fluxo sanguíneo voltará a se estabelecer, mas é importante não ter esse hábito por muitos anos. Um tratamento interessante para disfarçar a calvície é a maquiagem capilar, porém nunca utilize um produto sem saber o que de fato está ocorrendo.

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