Não é de hoje que sabemos que a queda de cabelo pode sim influenciar no surgimento da depressão, mas o inverso disto também é válido dentro da medicina. É disso que falaremos no texto de hoje, acompanhe.
Depressão
É uma doença considerada como “doença do século”. Trata-se de uma condição médica comum, associada ao comprometimento psíquico, emocional, físico e social. Um problema que assola pessoas de todas as idades e de todas as classes sociais. Durante a depressão, há uma diminuição do prazer de viver afetando até mesmo o sistema imunológico. Atualmente, a porcentagem de pessoas que sofrem com esse problema está entre 2% a 20% da população.
As mulheres, no geral, são as mais afetadas, juntamente com idosos e pessoas com problemas, doenças, traumas etc.
Existem vários tipos de depressão e boa parte delas ainda não foi especificada pela medicina, o que dificulta no tratamento adequado. Por isso, se acredita que metade dos casos de depressão ainda não foi reconhecida pelos médicos.
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, os critérios para diagnosticar a depressão incluem:
- Perda do prazer ou interesse
- Mau humor, tristeza e melancolia
- Cansaço excessivo e falta de energia
- Insônias
- Falta de apetite – e com isso perda de peso, sem mesmo estar de dieta
- Inquietação ou sensação de estar mais lento
- Dificuldade de concentração e atenção
- Sensação de culpa e inutilidade
- Pensamentos ou atos suicidas
Apesar de ser um problema psicológico, a depressão colabora para o aparecimento de certas manifestações no corpo. Além de dores, a queda de cabelos pode estar inteiramente ligada.
Depressão e a queda de cabelo
Depressão e queda de cabelos estão intimamente ligadas. Os níveis hormonais ficam descompensados, e o aumento do estresse é um causador da perda dos fios.
Então, analisando a depressão e a queda de cabelos, pode-se afirmar que tudo está ligado diretamente à falta de nutrientes que o indivíduo deixa de consumir, afetando o couro cabeludo.
Além da carência de nutrientes, outros fatores podem estar associados à queda de cabelo, como por exemplo pode ocorrer com a falta da prática de atividades físicas pelo indivíduo, uma vez que esse hábito saudável implica em redução da influência dos hormônios do estresse – e aliviando quadros de depressão leve – no organismo e, portanto, resguardam os cabelos.
Outro quadro comum que interfere na queda de cabelo, ligando-a à depressão é o comportamento das pessoas fumantes. Em geral, um fumante em depressão aumenta seu consumo de tabaco e nicotina. Dessa maneira, há um duplo efeito negativo sobre os cabelos, pois, além da química do cigarro, ainda há a fumaça e todas as substâncias absorvidas pelo organismo e o cortisol liberado.
Sem contar que o aumento do fumo pode obstruir a circulação sanguínea, impedindo que nutrientes necessários cheguem aos folículos capilares, enfraquecendo-os e fazendo com que caiam.
Queda de cabelos e uso de antidepressivos
Depressão e queda de cabelo: essa relação pode ser explicada pelo uso de alguns medicamentos que resultam em efeito colateral. Estudos apontam que algumas pessoas começam a sofrer com a queda de cabelo após alguns meses depois de terem começado o uso desses medicamentos. A queda costuma ser temporária, mas pode durar até 12 meses.
Um desses remédios é a fluorexina, cujo nome comercial é Prozac. Existem outras classes de antidepressivos que podem causar a queda de cabelo; fazem parte desse grupo a amitriptilina (Tryptanol, Amytril), nortriptilina (Pamelor), entre outros. Outro remédio consumido por pessoas que têm transtorno bipolar e que pode causar a queda de cabelos é o Lítio.
Impacto da depressão e a queda de cabelo
No caso das mulheres, há duas vezes mais chances de serem afetadas pela depressão – o que se dá devido às alterações dos ciclos hormonais femininos, bem mais intensas e rotineiras que as dos homens.
E, quando pensamos em outro grupo, como o de adolescentes, também são bastante predispostos a desenvolver quadros de depressão, pelas mudanças de perfil tanto hormonal quanto psicológico. E, inclusive, se forem acometidos por calvície, o quadro pode ficar ainda mais complicado.
Depressão e queda de cabelo: o que fazer?
Por ter relação comprovada, deve ser observada e tratada a tempo. Aconselhamos que a procura por um bom profissional seja feita o mais rápido possível.
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