Carboxiterapia e calvície: funciona mesmo?

Sabemos que dentro da medicina moderna existem vários tratamentos para os mais variados tipos de alopecia. E em nosso texto de hoje vamos conhecer mais um método de tratamento, e também vamos descobrir como funciona esse procedimento chamado de carboxiterapia e calvície.

Conheceremos como se dá o processo e quais os possíveis resultados que esse método pode oferecer. Acompanhe.

Carboxiterapia e calvície

A Carboxiterapia se trata de uma aplicação subcutânea de dióxido de carbono (CO2) com o intuito de tratar queda de cabelo. Segundo os testes, ela melhora a circulação e a oxigenação dos tecidos promovendo a dilatação dos vasos, ajudando melhorar a circulação sanguínea.

O tratamento feito com carboxiterapia para queda de cabelo e calvície é um dos diversos usos propostos para a técnica e promete trazer excelentes resultados para quem sofre com a queda de cabelo. Mas será que funciona? Vamos descobrir.

Quais os princípios da carboxiterapia?

Vamos conhecer aqui os princípios da carboxiterapia e calvície, e como funciona o seu tratamento. Ele é um procedimento que consiste em injetar gás carbônico nas porções profundas da pele.

O gás carbônico (CO2) já existe em nosso organismo, sendo ele o resultado do metabolismo e da respiração celular. Como processo natural do nosso corpo em se manter vivo, o gás oxigênio é inspirado e o gás carbônico é expirado, assim diversas funções de nosso corpo são alteradas através dessa troca de gazes, inclusive a acidez do sangue.

Então a importância principal do gás carbônico é que ele ajuda a manter a irrigação do organismo através da dilatação das veias, desta forma, os nutrientes podem circular mais facilmente nas células.

Esse é justamente o argumento daqueles que defendem o tratamento com carboxiterapia para queda de cabelo e calvície e é também o que liga o tratamento carboxiterapia e calvície.

Onde é usado a carboxiterapia?

Existem muito processos biológicos acontecendo em nosso organismo, todos ligados a esse gás carbônico, por isso, a ciência, baseando-se nisso, tem testado a carboxiterapia para diversas condições.

Mas, os principais tratamentos utilizando a carboxiterapia estão sendo usados somente na pele e para cunhos estéticos.

Como exemplos de seu uso: a carboxiterapia é usada para tratar úlceras cutâneas, estrias, cicatrizes de acne e fibrose após lipoaspiração. Além disso tudo, ela também é usada no tratamento de olheiras, gordura localizada, celulite, flacidez e rejuvenescimento, dentre outros.

Carboxiterapia e calvície: qual a técnica desse procedimento?

A técnica de injeção de gás carbônico na pele é bem peculiar. Primeiramente, ele é injetado através de uma agulha no local escolhido para o tratamento, até alcançar uma determinada profundidade da pele. Assim, através de um tubo ligado a agulha é feita a aplicação do gás carbônico onde é possível observar um pequeno inchaço causado pelo ar dentro da pele.

Logo após isso, a pele onde sofreu a aplicação fica com aspecto de casca de laranja e com uma coloração avermelhada. A dor que o processo pode trazer varia de pessoa para pessoa e também depende do local escolhido para a aplicação.

É possível também ocorrer o surgimento de pequenas bolhas no local ou até mesmo de hematomas causados pelas agulhas. Assim também como pode acontecer que pequenos sangramentos apareçam.

Complicações mais graves só são possíveis quando surgem infecções e/ou abcessos. Os demais desconfortos como: inchaço, vermelhidão, queimação sensação de calor, costumam ser passageiros e são sentidos por pouco tempo.

Como funciona a carboxiterapia para a queda de cabelo?

A carboxiterapia quando utilizada para o tratamento da calvície é baseada no melhoramento da circulação sanguínea na área tratada e, com isso, acredita-se que sua eficácia seja verdadeira.

Conforme pesquisas realizadas em 2001, a carboxiterapia parece melhorar a microcirculação e a liberação de oxigênio para os tecidos.

Assim com o aumento da circulação ocasionado o recebimento em maior quantidade do gás oxigênio no couro e nos bulbos capilares, acredita-se que os fios possam voltar a crescer e se desenvolver.

Inclusive esse acontecimento é aceitável na medicina, pois há um medicamento usado no tratamento da calvície chamado minoxidil, que foi aprovado por sua eficácia no tratamento da calvície.

Porém, ao contrário do medicamento mencionado acima, o tratamento de carboxiterapia não possui sustentação científica que comprove sua eficácia. Pois há pouca informação sobre esse tratamento dentro dos achados da medicina.

Um dos poucos artigos a abordar o tema foi publicado em 2018 por pesquisadores do Egito.

No estudo, 80 pacientes com alopecia foram divididos em dois grupos, sendo 40 pacientes com alopecia androgenética e a outra metade com alopecia areata.

Cada grupo foi dividido novamente em dois subgrupos. Cada um dos dois tipos de alopecia tinha dois grupos compostos por 20 pessoas.

No período de três meses, os pesquisadores perceberam que houve uma melhora de aspectos clínicos e indicadores de qualidade de vida dos dois grupos tratados com carboxiterapia.

Porém, após os resultados positivos nesses grupos, eles não permaneceram assim que se encerrou o tratamento.

Cuidados com a carboxiteparia

A relação entre carboxiterapia e calvície parece ter virado moda entre as clínicas de estética.

Pois, o que é observado por aí é que existem profissionais não capacitados executando o procedimento, e é nessa hora que devemos ter cuidado.

Nunca se submeta a qualquer tratamento capilar sem que haja a certeza de que o profissional é realmente preparado para tal função, para que assim se evite futuros problemas, pois com saúde não se brinca.

E aí… gostou de nossa publicação de hoje sobre “carboxiterapia e calvície: funciona mesmo?”. Deixem nos comentários suas perguntas e sugestões.

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