Lúpus e calvície: existe relação?

O lúpus é um tipo de doença autoimune, ou seja, quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo, e um dos seus sintomas é a queda acentuada de cabelo.

E para compreender melhor a relação entre lúpus e calvície, é importante destacar que sobretudo, o lúpus agride a pele, por isso o couro cabeludo é afetado, fazendo com que os fios de cabelo caiam.

Entretanto, caso haja perda de cabelo fora de um surto de lúpus, convém visitar um médico especialista em calvície.  

Quando lúpus e calvície se relacionam?

Se um indivíduo é diagnosticado com lúpus, há uma grande possibilidade de que seu couro cabeludo também seja afetado, às vezes de forma severa, na fase ativa da doença.

Os principais sintomas ficam evidentes quando aparecem feridas na pele, principalmente após a exposição do corpo ao sol. Ao notar um sintoma como esse, convém consultar um médico para que análises sejam feitas e um tratamento específico possa ser iniciado.

Por ser uma doença autoimune, como já foi mencionado, traz bastantes complicações aos hábitos diários de um paciente, pois o seu sistema imunológico, que deveria defendê-lo de agentes externos nocivos, passa a atacar as células do corpo humano, a princípio a pele, indo mais além em casos mais graves, atacando outros tecidos celulares.

Manifestação da doença

Quando a doença se manifesta apenas na pele, trata-se de lúpus discoide. Caso a doença afete outros órgãos do corpo humano, tais como as células do sangue, coração, pulmão e demais tecidos, é classificada como lúpus sistêmico, que envolve o sistema hematológico do indivíduo, podendo afetar também o sistema renal, sistema cardíaco e, em algumas vezes, chegar ao sistema neurológico.

Por causa do ataque que as células sofrem pelos anticorpos, que prejudicam inclusive tecidos extremamente importantes para a vitalidade do corpo humano, as células do couro cabeludo não ficariam de fora, ainda mais pelo fato de o couro cabeludo ser, também, uma pele, o que justifica a conexão entre lúpus e calvície.

Como é a manifestação da doença

As reações da pele à doença são inflamações, justamente o que ligam lúpus e calvície, pois os espaços inflamados são resultados de machucados e feridas na pele, a que se atribui a semelhança de uma mordida de lobo.

É daí que vem o seu nome lúpus, que quer dizer ‘lobo’ em latim, mas grafado como ‘lupus’, sem o acento, diferente de como se escreve em português.  

As feridas causadas pelo lúpus, quando chegam à pele da cabeça, mais especificamente ao couro cabeludo, acabam agredindo as células de forma tão violenta que são capazes desativar os folículos pilosos. Em casos como esse, a perda de cabelo se trata de alopecia cicatricial. Assim, como há desativação do folículo devido à forte agressão, a calvície é irreversível.

Entretanto, há casos de pessoas com lúpus que apresentam queda de cabelo associada à alopecia difusa, caracterizada por ser apenas um período de fragilidade em que caem mais fios do que o normal.   

Em ambos os casos, sistêmico e discoide, há episódio de perda ou queda de cabelo. No primeiro caso caracterizado como alopecia cicatricial, a calvície é irreversível. Já no segundo, trata-se de alopecia difusa, que apresenta quadro de calvície reversível.

O que causa o lúpus?

Ainda são desconhecidos, em grande parte, agentes específicos causadores da falha do sistema imunológico que caracteriza o lúpus.

Como em muitas outras doenças, uma predisposição genética é fator para o desenvolvimento do lúpus, entretanto não se trata de uma doença considerada genuinamente hereditária, mas sim de causa monogênica, ligada à mutação de um único gene.

Quanto ao lúpus, os genes malformados são responsáveis pelo mal funcionamento do sistema imunológico e somente 15% dos fatores hereditários são cientificamente conhecidos.

Quanto à ligação entre lúpus e calvície, nota-se que em ambos os casos há parcela de predisposição genética. Assim, a calvície pode ser hereditária, caso em que o lúpus pode agravar uma queda de cabelos, mas não ser a sua causa.

Por outro lado, ressaltam-se fatores externos, tais como raios ultravioleta, algumas drogas, alguns vírus, estrogênio e sílica. 

Tratamento

A prescrição de antimaláricos, mais especificamente cloroquina e hidroxicloroquina, tem sido utilizada em alguns tratamentos por ter mostrado, recentemente, resultados positivos quando a medicação é administrada em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.

A medicação varia conforme o órgão afetado, demandando uma combinação de drogas que sejam desenvolvidas caso a caso.

Como lúpus e calvície caminham juntos, a autoestima também é prejudicada, por isso, um paciente em tratamento lidará melhor com a condição se simultaneamente for acompanhado por um psicólogo, que o ajudará no que diz respeito à sua saúde emocional, evitando quadros de ansiedade e depressão.

Ainda tem dúvidas quanto ao lúpus e calvície?

Deixe sua pergunta nos comentários que a gente responde para você. Se tiver outras dúvidas sobre outros assuntos relacionados à calvície, é só perguntar. 

E para compreender melhor a relação entre lúpus e calvície, é importante destacar que sobretudo, o lúpus agride a pele, por isso o couro cabeludo é afetado, fazendo com que os fios de cabelo caiam.

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