Queda de cabelo ocupacional: entenda tudo a respeito

A palavra ocupacional vem de ocupação, por isso, a queda de cabelo ocupacional está ligada a trabalho, especificamente àqueles que expõem o profissional a situações prejudiciais à sua saúde capilar como veremos em breve. Entretanto, não é só o cabelo que sofre consequências, todo o corpo fica sujeito a lesões.

Pouco se ouve a expressão “queda de cabelo ocupacional”, mas é comum que no dia a dia você acabe conversando com alguém que dirá ter perdido bastante cabelo por causa de seu trabalho.

A primeira causa/palavra que vem à cabeça é o estresse. E quem pensa assim não está errado, porque o estresse realmente traz prejuízos à saúde capilar. Mas só se associa, de fato, o trabalho como agente causador dos danos ao cabelo, quando há casos de trabalhadores expostos à intoxicação ou que fazem uso de objetos como, por exemplo, capacetes, equipamento obrigatório em construções, por exemplo, e coques, utilizado por caixas de supermercado ou em cozinhas dos mais diversos tipos. Ambos os objetos, devido ao uso constante e, muitas vezes, incorreto, fazem com que o cabelo caia. O primeiro por criar um ambiente abafado e sujo, prejudicando os folículos pilosos e seu funcionamento regular. Já o segundo, devido à forte tração.

Intoxicações por metais pesados e a queda de cabelo ocupacional

Doenças como câncer de estômago, Alzheimer e Parkinson são graves consequências que acometem muitos trabalhadores de mineradoras e refinarias em áreas do Brasil onde a fiscalização é precária, não havendo um controle rigoroso quanto ao uso de equipamentos que protejam inúmeros operários da forte intoxicação por metais pesados, como bauxita e alumínio.

Os metais pesados são extremamente agressivos às células do corpo humano, logo o couro cabeludo é igualmente prejudicado. Com os tecidos fragilizados, a queda acentuada de cabelo torna-se praticamente inevitável.

Quando há desastres ambientais provocados pela má fiscalização e manutenção de mineradoras, como os recentes episódios em Barcarena (PA) no ano passado, e em janeiro deste ano, em Brumadinho (MG), não são só os funcionários que sofrem as consequências da contaminação, mas também toda a população local.

A população de Barcarena, por exemplo, reclama às autoridades por providências, pois os danos causados já podem ser vistos pela população em seus fios de cabelo.

“Nós já estamos com alumínio e chumbo no cabelo”, protesta um dos moradores da cidade. Os bacarenenses estão alarmados, pois veem em seus fios o que pode estar acontecendo em seus órgãos internos.  

Bombeiros são vítimas da queda de cabelo ocupacional?

Embora os bombeiros sejam submetidos a calores excessivos (no caso de incêndios, claro, pois também trabalham em outras situações), as altas temperaturas não se enquadram como causadoras da queda de cabelo ocupacional, pois o tipo de toxicidade não é responsável pela queda de fios. 

Por outro lado, bombeiros de Brumadinho que trabalharam no resgate das vítimas e dos corpos, hoje já apresentam em seu sangue rejeitos da barragem de minério da Vale. A população vem apresentando sintomas da intoxicação, que vão além dos danos aos seus cabelo, pois homens, mulheres e crianças lidam diariamente com dores de cabeça, náuseas, crises de vômitos, fortes dores no estômago e o medo da chegada de doenças graves, como o câncer.

Cabeleireiros que mexem com produtos químicos fortes são vítimas?

Os cabeleireiros, profissionais que trabalham embelezando cabelos diariamente, se queixam, por ironia, da grande quantidade de fios que perdem com grande frequência devido ao contato contínuo com produtos químicos para alisamento e tintura. As cabeleireiras, por serem a maioria a deixar os cabelos longos, têm maior problema com sua saúde capilar do que os cabeleireiros homens.

No entanto, embora realmente esses profissionais percam acima dos cem fios diários considerados normais, eles, assim como os bombeiros, não se enquadram entre aqueles que têm queda de cabelo ocupacional. 

Como os metais são usados em indústrias?

Os metais estão nas indústrias no formato de ligas metálicas, em formas físicas, como barras e placas, pós finos, líquidos para fundição, metais para derretimento, soluções iônicas, entre outros.

Os trabalhos que põem em risco seus profissionais, levando-os a ter desde uma calvície ocupacional a doenças mais sérias, deixando-os sujeitos à intoxicação, são as minas de metal, processos de fundição, metalurgia, operações de soldagem, tratamento de superfícies metálicas, formação de vidro, fabricação de cerâmica, telhados e fachadas, usinagem e demais atividades que precisem ter contato com metais pesados.

As consequências à saúde são diversas, variam caso a caso, composição a composição. Alguns metais, por não terem nenhum papel ligado à manutenção da homeostase do corpo, são agressivamente tóxicos para o organismo, como mercúrio, chumbo e cádmio, diferentes de metais como selênio ou ferro, essenciais ao corpo humano.

Um estado de toxidade aparece somente com o tempo, pois os efeitos nocivos se dão pelo acúmulo progressivo, causado devido a repetidas exposições. Entretanto, os sintomas aparecerão mais rápido caso as exposições sejam a altas concentrações desses metais.

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A palavra ocupacional vem de ocupação, por isso, a queda de cabelo ocupacional está ligada a trabalho, especificamente àqueles que expõem o profissional a situações prejudiciais à sua saúde capilar como veremos em breve

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