Você sabia que há medicamentos que podem acelerar a queda capilar? Nesse artigo falaremos tudo sobre a queda capilar por medicamentos e citaremos quais são os três medicamentos que podem acelerar queda de cabelos.
Nós perdemos cerca de 100 a 120 fios capilares por dia, e no lugar do fio que cai, acaba nascendo outro, e com o avanço da idade os fios acabam ficando mais finos, o que é considerado normal, porém quando a queda é em excesso, é preciso se preocupar, pois pode ser calvície.
A calvície é caracterizada pela perda parcial ou total dos fios capilares. E há diversos tipos de calvície e todos possuem um tipo de tratamento. A calvície ainda pode afetar tanto os homens quanto as mulheres.
Além de vários outros tipos de causas de calvície, você sabia que os medicamentos podem acelerar queda dos cabelos? Por isso que é muito importante, antes de começar a tomar quaisquer medicamentos, consultar um médico para ele indicar o correto a você. Os tipos de calvície causados pelos medicamentos são:
A seguir veremos quais medicamentos que podem acelerar queda de cabelos.
Abaixo listamos os medicamentos que podem acelerar queda de cabelos. Confira:
Um dos medicamentos que podem acelerar queda de cabelos é o antidepressivo. A maioria das pessoas que possuem sintomas depressivos não procura ajuda médica. E aqueles que procuram e são diagnosticados costumam realizar tratamento com antidepressivos.
Estudos indicam que essas pessoas apresentam um aumento da queda, alguns meses após o inicio da ingestão desse tipo de medicação e a queda costuma ser temporária, podendo durar até 12 meses.
O antidepressivo mais usado e que está relacionado à queda capilar é a fluoxetina. Outra classe de antidepressivos que provoca a queda capilar são os tricíclicos, mas isso ocorre de forma rara.
Além dos antidepressivos, outros medicamentos que podem acelerar queda de cabelos são os estabilizadores de humor, como o lítio, um medicamento utilizado para tratamento do transtorno bipolar.
O anabolizante que é utilizado de forma indiscriminada por um grande número de pessoas é um dos medicamentos que podem acelerar queda de cabelos. E um estudo em 2007 revelou que o perfil principal de usuário de anabolizante é o homem de 30 anos de idade.
Os anabolizantes são hormônios sintéticos que possuem efeitos semelhantes ao da testosterona. Por isso, são utilizados na medicina para tratar de situações como o atraso da puberdade e outros problemas de saúde que são provocados pela baixa quantidade de testosterona.
A alopecia androgenética ocorre devido à ação do DHT nos folículos pilosos. Em pessoas que possuem predisposição genética esse hormônio acaba levando ao encurtamento e ao afinamento dos fios capilares, processo conhecido como miniaturização.
A utilização de anabolizantes ou de outros compostos com efeito androgênico pode acelerar e até mesmo piorar esse processo de queda de cabelos por aumentar o dano causado pelo efeito androgênico ao fio.
Assim, em pessoas predispostas, a relação entre anabolizantes e queda capilar é inversamente proporcional. Quanto mais anabolizante o individuo usa, mais rápida é a evolução da calvície.
Além da queda capilar, os anabolizantes também possuem efeitos colaterais como o aumento da pressão arterial e do colesterol, problemas no coração e no fígado, insônia, agressividade, acne e inchaço.
Em homens, a utilização desses hormônios pode até mesmo causar a redução do testículo e a infertilidade. Nas mulheres ocorre o surgimento e o aumento de pelos no corpo, aumento do apetite e risco de câncer de mama.
O anticoncepcional, que tem se tornado cada vez mais popular e mais utilizado para evitar a gravidez, é outro dos medicamentos que podem acelerar queda de cabelos.
Mulheres que são sensíveis às alterações hormonais podem vir a ter o aumento da queda capilar em graus variáveis enquanto usa essa medicação ou em semanas ou meses após o seu uso ser interrompido.
Alguns cuidados precisam ser tomados quando se decide utilizar o anticoncepcional, como o aumento do risco de trombose, por exemplo. Fumantes acima de 35 anos ou com antecedentes familiares de trombose precisam ser bem orientadas quanto aos possíveis riscos. Por isso que é indicado consultar um médico ginecologista em vez de se automedicar.
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