Biópsia do couro cabeludo: exame eficaz contra calvície?

Para todo e qualquer tratamento de saúde há algum tipo de exame específico. Quando a causa de um determinado problema não é detectada nos primeiros exames mais simples, o paciente é encaminhado a fazer novos exames, desta vez, mais complexos do que os primeiros para que haja certeza absoluta de que o problema foi diagnosticado corretamente.

E foi pensando nisso que preparamos este texto que fala sobre biópsia do couro cabeludo. Um exame mais complexo que é indicado por especialistas da área, caso julguem necessário. Confira!

Biópsia do couro cabeludo: exame detalhado do couro cabeludo

A biópsia do couro cabeludo é um teste utilizado para análise microscópica de problemas capilares.

Como se dá o processo do exame feito por biópsia?

Logo após o paciente ser encaminhado para fazer esse procedimento é escolhida a área que será observada através de um microscópio. Depois disso, a área onde será feira a colheita do material é isolada.

O cabelo é cortado ou raspado ao redor da área escolhida e em seguida o material, ou seja, a pele do couro cabeludo é cortada em aproximadamente apenas 1 a 2 centímetros. Nesse momento é importante que o paciente saiba que essa área retirada não causará uma falha muito grande, pois fica imperceptível. Tudo será feito com o maior cuidado pelos profissionais.

Antissepsia

Após isolar a área de corte, é feita a higienização do couro cabeludo de preferência com álcool ou clorexidine utilizando um algodão.

A limpeza feita antes de o material ser coletado é importante para que haja mais clareza na hora de observar o couro cabeludo.

Soluções contendo iodo, na maioria das vezes, são evitadas, pois há pacientes que são alérgicos a essa substância; e outro motivo que faz com que o iodo não seja muito utilizado é fato dele poder manchar a área que foi limpa, tornando-se impossível aquela mancha se desfazer com o tempo.

Anestesia

Como se sabe, a anestesia serve para que o processo de coleta do material do couro cabeludo seja indolor, pois é exatamente nessa fase que o paciente costuma sentir um leve desconforto na área retirada ou até mesmo dor, pois o efeito da anestesia não demora muito a se desfazer.

Os especialistas sabem que o couro cabeludo contém muitos vasos sanguíneos, por isso faz-se necessário a utilização de compostos de adrenalina para que esse fluxo sanguíneo fique mais controlado no local da biópsia.

Material coletado

Uma vez anestesiado, segue-se com a retirada do fragmento da pele para análise. Na maioria das vezes é utilizado um instrumento cirúrgico chamado punch, semelhante a uma caneta, e em outros casos essa retirada é feita com um bisturi.

A ponta desse instrumento, punch, é afiada o suficiente para a retirada do material, com abertura geralmente variando entre 1 a 6 milímetros. Os de 3 a 4 milímetros são os mais usados.

Em uma biópsia do couro cabeludo, o mais importante do que o tamanho da amostra é a profundidade da área retirada. Isso porque as raízes dos cabelos estão em diferentes profundidades no couro cabeludo, pois há diferença entre a espessura de um fio para outro. Por isso a necessidade da profundidade do corte.

Então, o material retirado é encaminhado imediatamente ao laboratório, em seguida ele é dividido em lâminas, para passar pela análise microscópica realizada pelo patologista ou dermatopatologista.

Esse material retirado para estudo costuma ser o suficiente para que se chegue a um diagnóstico aceitável. No entanto, pode ser utilizado um bisturi para a coleta dele, caso o problema do paciente seja mais grave.

Também, a coleta de duas amostras pode ser útil em caso de alopécias cicatriciais e da alopécia areata incógnita.

Por isso, dois tipos de amostras costumam ser mais eficazes na hora da análise para chegar ao diagnóstico desejado.

Cuidados pós-biópsia do couro cabeludo

A área da cabeça que sofreu a lesão devido à retirada do material deve ser imediatamente fechada. Esse procedimento é o próprio médico especialista quem realiza limpando o local e logo em seguida fazendo uma pequena sutura de um a dois pontos.

O paciente é orientado a não molhar os cabelos durante dois dias, e quando for lavar que utilize apenas shampoos neutros e que passe os dedos suavemente durante a cicatrização. Isso porque esse curativo não é possível ser feito com uso de gaze, pois essa se torna antiaderente aos fios de cabelo.

Enquanto a área não estiver totalmente cicatrizada e ainda com pontos, o paciente não deve usar bonés, capacetes, chapéus ou realizar a imersão em águas. Os pontos devem ser retirados dez dias após o exame.

Possíveis complicações

A biópsia do couro cabeludo costuma ser um processo rápido e seguro, porém pode haver complicações se os devidos cuidados não forem feitos.

Entre os acontecimentos mais comuns estão dor, sangramento, infecção, deiscência de sutura e cicatriz inestética.

No mais, mantendo os cuidados que os médicos indicam ao paciente,  ele ficará em ótimas condições em poucos dias.

Então, esse exame de biópsia do couro cabeludo só deve ser feito através de indicação médica, portanto, nunca abra mão de ir até um médico especialista para que ele possa indicar o melhor exame ou tratamento para o seu caso.

Esperamos que tenha gostado de nossa temática de hoje sobre biópsia do couro cabeludo: exame eficaz contra a calvície? Deixe suas perguntas ou sugestões nos comentários.

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