Queda de cabelo e amamentação: qual a relação?

A maioria das mulheres que amamentam perde mais cabelos do que costumavam perder antes. Queda de cabelo e amamentação se relacionam devido a fatores hormonais que ocorrem no organismo feminino.

Entretanto, amamentar é um grande benefício para mãe e bebê, pois, mais adiante, a amamentação se refletirá na boa saúde da criança, lembrando que o leite materno tem vitaminas essenciais de que o bebê precisa para o desenvolvimento de seu organismo.

Já parou para pensar em “o que é ser mãe?”

Na fase de início da amamentação, o cabelo fica fraco e frágil, com tendência a cair e quebrar facilmente, o que preocupa muitas mães, principalmente as de primeira viagem.

Após o parto, que é quando a mulher começará a amamentar, os hormônios deixam de atuar com vigor como atuavam durante a gestação, uma vez que há uma queda significativa de sua quantidade.

São necessários quatro meses para que um cabelo já morto se desprenda do couro cabeludo e caia, mas em apenas dois meses após o parto, algumas mulheres têm uma queda excessiva de fios por dia, ultrapassando o normal de cem.

Trata-se de um eflúvio telógeno do pós-parto, mas, antes de explicá-lo, vale a pena praticar um pouco de empatia pelas mamães que acabaram de passar pelo parto.

A perda maciça dos cabelos durante a amamentação se soma ao cansaço que a chegada de um bebê traz, porque a responsabilidade que um recém-nascido demanda dos pais é gigantesca. A responsabilidade se inicia no próprio corpo da mulher, que passa por grandes transformações, dado que dentro de seu corpo há uma outra vida em transformação.

O direito à vaidade por séculos tirado da mulher a partir de sua experiência materna não pode ser desconsiderado, pois todo mal-estar sentido pela mãe se reflete na criança, que está tendo seus primeiros contatos e aprendizados com mundo externo ao útero.

Mas ainda bem que uma nova visão vem sendo direcionada às mães. Hoje, vivemos um período de maior respeito à mulher e seu direito de poder esclarecer os pontos não tão festivos que o pós-parto traz: mais de 70 horas seguidas sem dormir para atender às necessidades da criança, sem contar a coluna afetada devido ao peso da barriga.

Quando o parto é normal, a mulher chega a passar horas e horas de dor até que haja dilatação suficiente em seu órgão sexual, que muitas vezes precisa passar por uma episiotomia (corte cirúrgico) para que a passagem para a saída do bebê fique maior e, nos casos de cesariana, que leva um tempo significativo par que os pontos na região do útero se cicatrizem, os primeiros dias como mãe se tornam bem mais cansativos e doloridos.

A partir daí se pode concluir de onde vem a expressão “ser mãe é padecer no paraíso”.

Assim, além de passar por toda essa experiência, ver seus fios de cabelo caindo aos montes chega a ser desesperador, pois não só o corpo se modificou, mas dia após dia se ver no espelho com a aparência tão modificada não é nada fácil.

É por isso que amor de mãe é considerado o maior amor do mundo!

Saber se queda de cabelo e amamentação se ligam ou não se torna uma questão tranquila diante de toda experiência materna.

Por que será que queda de cabelo e amamentação acontecem ao mesmo tempo?

Quando a mulher está amamentando, o eflúvio telógeno tem um perfil hormonal diferente, por isso os ciclos de cabelo não agem de forma sincronizada, o que faz o cabelo a cair.

Após o parto, o nível de estrogênio volta ao normal, mas durante a gravidez esse hormônio aumenta consideravelmente. A diminuição do estrogênio até seu nível anterior à gestação é o que provoca a queda de cabelo durante a amamentação. O fato de os fios caírem em excesso após o parto, por vezes impressionante, pode durar um mês ou mais, e dar a impressão às mulheres de que a amamentação é a responsável. 

Então, a queda de cabelo nesse período é normal.

Entretanto, por se tratar de variação hormonal, caso a queda esteja realmente excessiva e durando por muito tempo, há risco de alopecia androgenética. Nesse caso, é conveniente consultar o seu médico, pois pode ser um distúrbio hormonal.

As mães podem seguir um tratamento após o parto para minimizar essa queda e, assim, prevenir uma possível alopecia.

Mesmo que queda de cabelo e amamentação sejam uma coincidência completamente normal e inevitável, existem meios simples para evitar que caiam ainda mais fios. Em geral, o cabelo volta à normalidade um ano após o nascimento do bebê.

Cabelos bonitos e gravidez: a magia do estrogênio

O grande benfeitor dos cabelos fortes e saudáveis no período de gestação são os hormônios, pois durante a gravidez os níveis de estrogênio aumentam em grande escala. Esse hormônio prolonga a vida do cabelo, deixando-o vigoroso, grosso e brilhante durante o período gestacional.

Graças aos estrogênios, durante a gravidez a porcentagem de fios de cabelo na fase de crescimento aumenta, enquanto a queda diminui.

Essa é a fase anágena do cabelo, reforçada por estrogênio e progesterona, durando do terceiro mês de gestação até as vésperas do nascimento da criança. O cabelo então fica em sua melhor forma.

Estrogênios agem no ciclo de vida do cabelo, prolongando a sua fase de crescimento, chamada de anágena. Em condições normais, entre 85 e 90% do cabelo está em uma fase de crescimento, outra parte descansa (fase telógena).

Quando o período de descanso termina, o cabelo cai e é imediatamente substituído por um novo. Por isso, uma queda de cerca de cem fios por dia é considerada normal.

É por essa razão que a gravidez, graças às altas concentrações de estrogênio presentes na gestante, traz ao cabelo uma vivacidade única.

Assim, no período de lactação, o declínio nos níveis de estrogênio faz com que uma maior porcentagem de cabelo entre na fase telógena. Então a mãe pode se queixar de uma grande queda de cabelos, geralmente mais comum em cabelos longos.

Outros fatores

Não devemos nos prender à indagação sobre queda de cabelo e amamentação ter ou não relação. Outros fatores como a fadiga das primeiras noites ou o estresse pós-parto podem proporcionar um episódio grande volume de fios caírem. A falta de vitaminas necessárias para a saúde capilar também é um ponto que deve ser considerado.

Tudo voltará ao normal ao longo dos meses, desde que a mãe se cuide, é claro. Dessa forma, a mulher pode amamentar sem medo, pois o fato de produzir leite não enfraquece o cabelo.

Queda de cabelo e amamentação não têm relação entre si

A perda de cabelo após a gravidez é uma consequência normal do parto que não tem relação com a amamentação.

O responsável ​​por esse fenômeno não é o leite materno, mas os estrogênios, que são hormônios particularmente abundantes durante a gravidez e sujeitos a um rápido declínio após o parto, retornando aos níveis em que estavam antes da gestação e causando estranhamento do corpo durante a fase de amamentação.

A queda de cabelo ocorre durante a amamentação, mas não por causa dela. O que na verdade ocorre é um eflúvio pós-parto, devido à queda de estrogênio. Portanto, não depende da amamentação, mas do fim da gestação.

Comumente se fala sobre queda de cabelo e amamentação porque esse fenômeno ocorre durante esse período. Embora não se possa evitar a queda dos fios de cabelo enquanto a mãe amamenta seu filho, o problema piorará sem os devidos cuidados ao cabelo.

Entendeu por que queda de cabelo e amamentação não se relacionam? Deixe seu comentário sobre o assunto e o que acha das experiências que as mães têm.

A maioria das mulheres que amamentam perde mais cabelos do que costumavam perder antes.

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