Atualmente, é aceito por grande parte da sociedade científica o fato de que a calvície seja determinada por fatores genéticos e hormonais.
Esclarecendo a verdade sobre calvície
Ao contrário do que muitos acreditam, a calvície, em raros casos, é a queda de fios que não voltam a crescer: acontece, na verdade, o afinamento dos fios, que se tornam cada vez mais curtos e diametralmente reduzidos, quando, então, param de nascer por completo.
É mais comum verificar homens que sejam calvos, uma vez que, para apresentar calvície, a configuração genética deve ser específica: no caso, o gene é recessivo para mulheres e dominante para homens. Essa configuração pode ser verificada através da tabela a seguir:
Imagem ilustrando relação genotípica e fenotípica da calvície.
Calvície masculina
Apesar de o motivo ser demonstrado pelos fenótipos e genótipos, a calvície é uma característica hereditária determinada por, pelo menos, mais de quatro genes. No homem, chamada pelos médicos de calvície androgenética, a calvície não se trata de uma doença, mas é regulada por um gene que faz essa forma de calvície acontecer, fazendo que que a testosterona se transforme em DHT, o que causa a miniaturização (afinamento, redução diametral, encurtamento e clareamento dos fios), sendo o passo seguinte, deixar de nascer.
A perda capilar pode iniciar a qualquer momento após a puberdade, uma vez que os níveis de hormônios masculinos sobem. A mudança mais característica é o recuo na área temporal.
Apesar de a quantidade de cabelo diminuir com o avançar da idade para todos os casos, não se pode prever um padrão de calvície, mesmo com os primeiros sinais apresentados. O que se pode afirmar é que, quanto mais jovem se inicia a queda capilar, mais grave será a calvície.
A calvície masculina é uma condição hereditária e o gene pode ser herdado da mãe ou do pai.
Calvície em mulheres
A calvície feminina também tem predisposição genética e é causada pelo DHT, mas, diferentemente do que acontece nos homens, a miniaturização ocorre de maneira mais dispersa e o cabelo fica mais ralo em uma região mais extensa da cabeça, não criando áreas totalmente calvas.
Nas mulheres, a calvície pode se manifestar logo após a puberdade, tendo maior incidência entre os 20 e 40 anos. Também pode se manifestar como sintoma de climatério ou como consequência de alterações hormonais. A calvície em mulheres ocorre à mesma taxa que ocorre com os homens (cerca de 50% das mulheres o são), porém não tem diagnóstico adequado, resultando em tratamentos prescritos com baixa resolutividade.
Como funciona?
O fio de cabelo tem a raiz localizada em uma estrutura chamada folículo capilar, que se encontra na camada profunda da pele. Cada folículo produz um fio de cada vez, podendo alguns folículos produzir mais de um fio. Esses folículos possuem terminações nervosa, fibras musculares e glândulas sebáceas, garantindo que o cabelo fique ereto quando estamos arrepiados e que nossa pele se mantenha lubrificada.
Imagem ilustrando componentes da estrutura capilar
O cabelo é composto por queratina e tem três fases de ciclo crescimento: crescimento (de dois a oito anos), degradação (de duas a quatro semanas) e repouso (de dois a quatro meses). A queda natural do cabelo (que não tem relação com a calvície) obedece a esses ciclos: quando um novo cabelo começa a nascer o anterior é expulso, que são os fios que percebemos no ralo do banheiro, na escova de pentear etc.
A testosterona e di-hidrotestosterona são hormônios presentes no crescimento de cabelos, barbas e demais pelos do corpo, não sendo o cabelo dependente desses hormônios para crescer, mas sua presença assegura o desenvolvimento da calvície, tanto em homens quanto em mulheres.
Outros motivos para a perda capilar
A perda capilar também é associada a fatores como estresse, inclusive após o parto, tratamentos de combate ao câncer, reações imunológicas, penteados, produtos químicos, queimaduras e lesões, doenças de tireoide e falta de nutrição.
Doenças como dermatite seborreica, psoríase, alopecia areata, foliculite queloidiana da nuca também são causas de calvície, devendo ser tratada, não somente para prevenção contra queda capilar, mas para a saúde do indivíduo em geral.
Existe cura para a calvície?
Como mencionado anteriormente, a calvície advém de uma configuração genética que condiciona a miniaturização, não se tratando de uma doença.Não existe um tratamento definitivo para calvície, embora alguns comportamentos, como alimentação saudável, higiene, tratamento e prevenção de doenças referentes ao couro cabeludo, entre outros hábitos saudáveis, possam retardar o processo de perda capilar.
Dentre tratamentos propostos, podemos citar medicamentos orais ou tópicos, implante capilar, xampus, laser ou sprays, do tipo Jet Hair.
Jet Hair
O Jet Hair é um produto 100% nacional, que atua aumentando o volume dos fios de forma instantânea, fazendo com que a queratina entre em contato com os fios e apresente um resultado natural e uniforme onde é aplicado, sendo indetectável na cabeça mesmo que alguém se aproxime para verificar, por se tratar de um pó de alta aderência. Além de ser a opção mais instantânea, é composto por queratina natural, que são mais funcionais e não apresentam riscos à saúde humana.
Procure um dermatologista
A queda de cabelos se trata de um processo natural, sendo parte do processo de reposição dos fios. Tratando-se de um símbolo de poder e beleza, revelando traços culturais e genéticos de um grupo de pessoas, os cabelos são importante fator de bem-estar que afetam a autoestima de homens e mulheres e a calvície pode se apresentar como uma rival para os indivíduos por ela atingidos. Como opções, temos recomendações de cosméticos que visam amenizar o problema, mas nenhuma solução mágica ou miraculosa. Nesse caso, a recomendação é consultar um dermatologista que apresente a melhor opção para cada caso.
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